Gaulejac

profissional, indagações quanto à escolha de uma profissão rentável e segura, mas que não satisfaz, ou a opção por uma atividade que atrai, mas que não traz estabilidade financeira. Os pais podem reviver os próprios conflitos da adolescência. De Gaulejac (citado por Lucchiari, 1997) demonstra que o projeto dos pais orienta-se por duas lógicas contraditórias: a primeira, de reprodução, em que o desejo deles é ver o filho continuando a sua própria história e, a segunda, de diferenciação,…

partida as necessidades dos seus utilizadores e dando centralidade ao indivíduo. Uma organização só cumpre o seu projecto de acção se estruturar o seu trabalho dando centralidade às necessidades e interesses da população com quem trabalha. Segundo Gaulejac e Léonetti (1994), os problemas de inserção são, na maioria das vezes, explicados como sendo o resultado do “estado” de indivíduos ou grupos sociais descritos como portadores de dificuldades particulares. Tais indivíduos e grupos…

Rio de Janeiro, Campus, 2000. 700p. FREEMAN, R. Edward. Administração / James A. F Stone, R. Edward Freeman - Colaborador. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos Científicos, 1999. 533 p. GAULEJAC, Vincent de. O poder das organizações / Michel Bonetti - Colaborador, Max Pages - Colaborador, Vincent de Gaulejac - Colaborador. São Paulo: Atlas, 1993. 234p. KWASNICKA, Eunice Lacava. Introdução à administração. 5. ed. São Paulo: Atlas: 1995. MAXWELL, John C. Teoria geral da…

psíquico (Motta & Freitas, 2000), sentidos do trabalho (Antunes, 2000), controle da subjetividade (Brito, Cappelle, Naves & Oliveira, 2006) e manipulação ideológica (Paula, 2002). Salientase que a sociologia clínica (Pagès, 1993; Enriquez, 2000; Gaulejac, 2007), a psicodinâmica do trabalho (Lancman & Laerte, 2004; Mendes, 2007), a ergonomia da atividade (Ferreira, 2008), a saúde mental no trabalho (Seligmann-Silva, 1994; Brant & Minayo-Gomez, 2004), apenas a título de limitado…

GORZ, A. O imaterial: conhecimento, valor e capital. São Paulo: Annablume, 2005. (Prefácio + cap. 1, p. 9-27) HARVEY, D. Teorizando a transição. In: HARVEY, D. A condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1992, (Cap. 10). PAGÉS, M.; BONETTI. M.; GAULEJAC, V.; DESCENDRE, D. O poder das organizações. SP: Atlas, 1993, cap. 2, p. 73-96. PAIVA, K. C. M.; MELO, M. C. de O. L. Competências, Gestão de Competências e Profissões: perspectivas de pesquisas. RAC, Curitiba, v. 12, n. 2, p. 339-368, Abr./Jun

organizações, alterando os modos de organização e gerenciamento destas. Nessa perspectiva, Gaulejac (2007) busca analisar o gerenciamento como tecnologia de poder que objetiva conseguir a adesão dos empregados às exigências dos acionistas e da empresa, ao passo que a gestão é considerada uma ideologia que legitima uma abordagem do tipo instrumental, utilitarista e contábil das relações entre o homem e a sociedade. Gaulejac (2007), ao buscar compreender por que a sociedade se “contamina”…

administrador de empresas. 3a. ed. São Paulo: Cortez, 1991. FOUCAULT. M. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979. MOTTA, P.R. Gestão Contemporânea: a ciência e a arte de ser dirigente. Rio de Janeiro, Record, 1991 PAGÈS, M.; BONETTI, M.; GAULEJAC, V.; DESCENDRE, D. O poder das organizações: a dominação das multinacionais sobre os indivíduos. São Paulo: Atlas, 1987. PEREIRA, Luis Carlos Bresser. Empresários e administradores no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1974.…

memória (GAULEJAC, 2005). Dessa forma, o “contar sua vida” consiste em um encadeamento de recontares, de modo que fantasia e realidade, objetividade e subjetividade, lembrança real e lembrança transformada se misturam, tornando dubitável o que é verdadeiro e o que é falso, distinção que não é passível de vir da narrativa ela mesma. “O homem resiste a ver a realidade como ela é; ele ama travesti-la de acordo com seus desejos, com seus medos, com seus interesses ou sua ideologia”…

injustas, abusivas ou não, parece produzir um achatamento progressivo de suas subjetividades, afetando seu desempenho e saúde global, incluindo orgânica e psíquica, rebaixando a sua autoconfiança e auto-estima, convidando-os a errar mais ainda. Gaulejac (2006) entende que “(...) o alcoolismo é um meio de viver com a vergonha, entretendo-a” (p. 18). Segundo seus relatos, o alcoolismo entre estes militares parece surgir ou se desenvolver neste contexto, afetando a sua própria…

abordagem tem como proposta a intervenção psicossociológica que visa análises sociais de práticas em contextos concretos, dessa forma, seu objeto de estudo é o sujeito concreto (no seu dia a dia, grupos, organizações e instituições). V. de Gaulejac e E. Enriquez são pesquisadores destaque da Psicossociologia. A Ergologia busca conhecer o trabalho para então tornar possível uma intervenção e transformação contemplando a atividade humana em todas as dimensões. De acordo com Bendassolli e