Z Bauman

(http://www.univ-tlse2.fr/aislf/ gt20) agrega atualmente um grupo de sociólogos e pesquisadores no Grupo de Trabalho Sociologia da Infância, criado em 2000 após um congresso em Québec (GT 20). 2. Prout refere-se à modernidade tardia com base em Bauman (1991). 3. Para uma maior aproximação ao pensamento do autor, sugerimos Durkheim (1978, 1982, 1995). 4. Em alguns textos encontramos outras nomenclaturas como “interpretativo” ou “construtivo”. 5. Corsaro (1997,…

globalização” (Andrioli, 2003). Com isto apercebemo-nos que os princípios da globalização extrapolam a esfera económica, na qual estavam inscritos, e ganham espaço nas mais diversas relações sociais existentes na modernidade. De facto, como refere Bauman (1999) no “cabaré da globalização”, assistindo-se ao strip-tease do estado que vê reduzido o seu espaço de atuação, os desafios voltam-se, então, para a possibilidade de construção de identidades, em bases de convivência pacífica…

lugar, em termos sociais, ela não está em lugar algum. Estamira é invisível! ― como ela mesma também se declara. A invisibilidade é uma das formas de exclusão mais sutis e perversas na sociedade contemporânea, dita “pós-moderna”, conforme assinala Bauman (1998). “Esta mira”, ironicamente, não é vista! Ninguém a vê! Nem as autoridades competentes, nem nós mesmos, cidadãos, cúmplices que somos de um Estado inoperante e segregacionista. Estamira é uma pária social, pertencente a mais…

físico, compartilhando da proximidade física, já os tornaria uma comunidade. A “mídia”, de certa forma colabora na divulgação de um conceito errôneo do que seja comunidade, fazendo parecer que é a própria condição de pobreza que define uma comunidade. Bauman (2003) discute a questão da comunidade chamando a atenção sobre o conceito “romântico” de que o termo comunidade parece estar ligado à noção de “paraíso perdido”, de um “lugar de aconchego”, de algo perfeito, completo, que buscamos…

exemplo, a profusão de estímulos de toda ordem dirigidos ao consumo desenfreado e em massa, de um lado, enquanto que de outro, substancial parte da população na chamada ‘aldeia global’ continua depauperada e à margem de políticas sociais dignas (Bauman, 1999). Paulo Vaz (2004) assinala um exemplo na dimensão da saúde, enfatizando que o ‘cuidado’ é ocasião de prudência individual pós- moderna. “É sugestivo que emerjam aqui e ali propostas, como aconteceu na Inglaterra, de não prover…

corpos, mas torna-se num elemento nuclear da própria identidade, estando no centro da identidade social específica e dos projectos da construção do Eu, num mundo que parece sempre mais empenhado na gestão da incerteza, da labilidade, da fragmentação (Bauman, 2001) que afectam as biografias, agora sempre mais incertas, descontínuas e reversíveis (Saraceno, 1993). A identidade parece tornar-se um problema numa sociedade culturalmente complexa feita de crescente diferenciação social, de…

valor desconhecido, a serem pagas por um tempo indefinido, significa, para pessoas que saem de um projeto para o outro e ganham a vida nessas mudanças, expor-se a um nível de risco atipicamente elevado e a uma fonte prolífica de ansiedade e medo. (BAUMAN, 2004 p.29) O teatro projeta-se pelo homem sendo um no outro, surgindo quando o homem primata coloca a máscara, criando a ficção, a produção artística, acompanhando o desenvolvimento humano e suas produções culturais. PEIXOTO (1980)…

Modernidade Líquida. Bauman, Z. RJ. Jorge Zahar, 2001. Prefácio: Ser leve e líquido (pg7-22) 1. Emancipação As bênçãos mistas da liberdade - As casualidades e a sorte cambiantes da crítica - o indivíduo em combate com o cidadão - O compromisso da teoria crítica na sociedade dos indivíduos - A teoria crítica revisitada - A crítica da política-vida 2. Individualidade Capitalismo - pesado e leve - Tenho carro, posso viajar - Pare de me dizer; mostre-me! - A compulsão transformada em

excesso de visibilidade, tornando ínfimo por ser ubíquo silenciado pelo barulho ensurdecedor. E enquanto a morte se desvanece e posteriormente desaparece pela banalização, assim também o investimento emocional e volitivo no anseio por sua derrota. (Bauman, 1998, p. 199) Por mais que os jornais e programas de televisão apresentem números exorbitantes e cenas chocantes de carros retorcidos e corpos estendidos no chão, os números são por demais habituais e distantes da realidade…

mais. Havia o que se chamava de uma “mitologia” de destruição relacionada a ela, impregnada de crenças de que ela alienava, isolava, levava à depressão e a outras coisas horríveis. Após mais de uma década, as visões sobre esse assunto se dividem. Bauman (2003/2004) tem uma visão apocalíptica das relações virtuais, definindo-os como reflexos da fragilidade das relações reais pós-modernas, em comparação com uma solidez que outrora era encontrada nos relacionamentos ditos “modernos”. Ele…