Cultura, linguagem e representação social
Prefácio: Ser leve e líquido (pg7-22) 1. Emancipação
As bênçãos mistas da liberdade - As casualidades e a sorte cambiantes da crítica - o indivíduo em combate com o cidadão - O compromisso da teoria crítica na sociedade dos indivíduos - A teoria crítica revisitada - A crítica da política-vida 2. Individualidade
Capitalismo - pesado e leve - Tenho carro, posso viajar - Pare de me dizer; mostre-me! - A compulsão transformada em vício - O corpo do consumidor - Comprar como ritual de exorcismo - Livre para comprar - ou assim parece - Separados, compramos 3. Tempo/Espaço
Quando estranhos se encontram - Lugares êmicos, lugares fágicos, não-lugares, espaços vazios - Não fale com estranhos - A modernidade como história do tempo - Da modernidade pesada à modernidade leve - A sedutora leveza do ser - Vida instantânea 4. Trabalho
Progresso e fé na história - Ascensão e queda do trabalho - Do casamento à coabitação - Digressão: breve história da procrastinação - Os laços humanos no mundo fluido - A auto perpetuação da falta de confiança 5. Comunidade
Nacionalismo, marco 2 - Unidade - pela semelhança ou pela diferença? - Segurança a certo preço - Depois do Estado-nação - Preencher o vazio - Cloakroom communities
RESENHA SINÓPTICA:
Ser leve e líquido. Segundo Zygmunt Bauman, o estado de fluidez é a representação adequada para captar o modo como se configura a presente fase da modernidade.
A metáfora sobre o fluido (ou o líquido) tem raízes na famosa frase do “derretimento dos sólidos” cunhada pelos autores do Manifesto comunista. Em 1848, como nos lembra o pensador polonês, a frase “referia-se ao tratamento que o autoconfiante e exuberante espírito moderno dava à sociedade, que considerava estagnada demais para seu gosto e também resistente em demasia para mudar em seus caminhos habituais”. Se o “espírito” era “moderno”, como recapitula Bauman, ele o era na medida em que a