Sujeito E Subjetividade Heidegger

o objeto da percepção, o passo seguinte é sua “redução eidética”, redução à idéia (do grego eidos, que significa idéia ou essência) ). Consiste na sua análise para encontrar o seu verdadeiro significado. Isto porque não podemos nos livrar da subjetividade e ver as coisas "como são" – o que é o real, uma vez que em toda experiência de consciência está envolvido o que é informado pelos sentidos e também o modo como a mente enfoca, trata, aquilo que é informado. Portanto, dar-se conta dos objetos

das suas projeções é de exatidão. Já a ciência do espírito tem como objeto algo de caráter inexato, mas isso não deve significar uma lacuna. A ciência transforma-se em pesquisa através do asseguramento do projeto, esse é definido pelo método. Heidegger passa a definir conceitos satélites do procedimento como: regra, lei e fatos; e as interações desses conceitos quando se trata da pesquisa científica. Se a ciência não está no âmbito da pesquisa, ela nunca será experimental. O…

Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 11 2 PSICOLOGIA E FENOMENOLOGIA EXISTENCIAL HERMENÊUTICA: UMA ARTICULAÇÃO POSSÍVEL 2.1 A FENOMENOLOGIA SEGUNDO HUSSERL 2.2 FENOMENOLOGIA EM MARTIN HEIDEGGER 2.3 A PSICOLOGIA FENOMENOLÓGICA 2.4 ALGUMAS APROXIMAÇÕES DA PSICOLOGIA COM A FENOMENOLOGIA HEIDEGGERIANA 18 19 23 32 39 3 MATRIZES EPISTEMOLÓGICAS DA PSICOTERAPIA CENTRADA NA PESSOA E GESTALT-TERAPIA 3.1 MATRIZ EPISTEMOLÓGICA DA…

problema de auto-certificação que procura se resolver através da fundamentação das expectativas de racionalização a partir da centralidade do princípio de subjetividade. Insisti com vocês que esta posição do sujeito como fundamento deveria ser compreendida em um sentido duplo. Duplicidade muitas vezes negligenciada por comentadores. O sujeito é, por um lado, condição prévia de representações, posição derivada da sua estrutura de unidade sintética de apercepções e representações, de Eu…

São muitas as teorias e implicações de autores complexos sendo elas de linha fenomenológica-hermenêuticas críticas-dialéticas e hermenêutica – reconstrutivistas, todos acrescentando opiniões com o seus pontos de vista sobre a relação Sujeito-Objeto ou Sujeito-Sujeito. Em contradição ao modelo positivista de produção de conhecimento é utilizada na educação pesquisas qualitativas que buscam fatos ou causas, prestando pouca atenção aos estudos subjetivos ou interativos, é objetivo,…

sobre a Escuta na Abordagem Fenomenológica Existencial Darlindo Ferreira1 “Dou uma pequena pista para quem quer escutar: não se trata de ouvir uma serie de frases que enumeram algo; o que importa e acompanhar a marcha de um mostrar”. Martin Heidegger A oportunidade de tecermos algumas reflexões sobre a escuta numa perspectiva Fenomenológica Existencial apresenta-se como um desafio que nos mobiliza uma disponibilidade para transitar em diversas dimensões. Contudo, antes de…

intencionalidade operante em toda prática cientifica; a ideia de ciência traria implícita a exigência de uma fundamentação sólida, metodicamente obtida e rigorosamente avaliada. Foi mediante o exercício da dúvida metódica que Descartes alcançou o sujeito pensante como sendo a única evidência de que não se tem o direito de duvidar. A filosofia de Husserl terá como tema apenas o que se constitui como objeto da experiência possível: os fenômenos. A fenomenologia será então a…

da percepção, o passo seguinte é sua “redução eidética”, | |redução à idéia (do grego eidos, que significa idéia ou essência) ). Consiste na sua análise para encontrar o seu verdadeiro | |significado. Isto porque não podemos nos livrar da subjetividade e ver as coisas "como são" – o que é o real, uma vez que em | |toda experiência de consciência está envolvido o que é informado pelos sentidos e também o modo como a mente enfoca, trata, | |aquilo que é informado. Portanto,…

conhecimento das realidades humanas. A observação e a analise de uma realidade material pode aproximar o homem dessas realidades, mas ela é sempre algo externo a ele. Por outro lado, quando se trata de fenômenos humanos, o conhecimentos destes envolve o sujeito que pretende conhece-lo. A fenomenologia propõe reecontrar as coisas reais através de um tipo de reflexão que, em vez de afastar o homem das coisas, sirva para aproxima-lo delas. Para explicar o porquê do mundo e do…

“Ser e tempo", de Heidegger (I) Os livros de filosofia costumam carregar a fama de serem difíceis. Nós, o público leigo, costumamos pensar neles como longas digressões sobre coisas muito abstrusas numa linguagem que as torna ainda mais inacessíveis. Embora essa imagem, na maioria das vezes, seja falsa, sendo apenas o caso de que não damos a esses livros a chance devida para nos seduzirem e nos aprisionarem, no caso de "Ser e tempo", de Heidegger, aquele estereótipo do texto truncado, que nos