Resumo da época das imagens de mundo
No texto “A época das imagens de mundo” a princípio é necessário enumerar as manifestações que caracterizam uma época: perspectiva metafísica, a ciência, a técnica, a cultura, o desendeusamento. Essas manifestações somadas determinam as condições de uma sociedade, cada uma delas desempenhando um papel essencial que designa a acepção de ente e verdade que carregamos conosco. E além dessa interação direta das manifestações com o ser, elas interagem entre elas no ser, já que a especulação do fundamento metafísico é o ponto de repouso da ciência.
Não devemos julgar as acepções do tempo moderno como superiores a dos tempos passados, seja o pensamento que for cada um é construído dentro de uma perspectiva diferente de interpretação do ente. Para concebermos a essência da ciência moderna, devemos nos libertar do hábito de diferenciar a ciência moderna da antiga sobre a ideia do progresso.
O que se chama de ciência hoje consiste na pesquisa, essa quando ato se instaura em um âmbito do ente na forma de procedimento; mas procedimento não significa aqui simplesmente processamento, existem diversos tipos de procedimentos dos fenômenos que ocorrem no mundo; e a projeção do fenômeno determina de que forma aderimos cognitivamente a experiência proporcionada pelo ente; o rigor da forma como as leis da natureza projetam-se e nos influem cognitivamente também determina o porquê do rigor da pesquisa.
Na relação do ser com o ente, existem conhecimentos prévios: os mais óbvios são os elementos matemáticos. Para a física, por exemplo, a matemática é algo descoberto de antemão como o já-conhecido. Em seguida o movimento dos corpos no espaço-tempo se faz um conhecimento elementar intermediário. A ciência natural calcula porque o caráter das suas projeções é de exatidão.
Já a ciência do espírito tem como objeto algo de caráter inexato, mas isso não deve significar uma lacuna. A ciência transforma-se em pesquisa através do asseguramento do