Resenha crítica Homi Bhabha

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Bhabha, Homi, “ Local da cultura”, Belo Horizonte; editora UFMG, 1998. Credências de autor Homi K. Bhabha é um autor indiano, pós-colonialismo, nasceu em 1949.Ele é uma das figuras mais importantes nos estudos pós-coloniais contemporâneos, e cunhou uma série de neologismos do campo e conceitos-chave, como o hibridismo, mimetismo, diferença e ambivalência.Esses termos descrevem maneiras pelas quais colonizaram povos resistiram o poder do colonizador, de acordo com a teoria de Bhabha. Em 2012, ele foi agraciado com o prêmio Padma Bhushan no campo da literatura e da educação pelo governo indiano.Homi Bhabha, que nasceu na Índia e leciona na Inglaterra e nos Estados Unidos, desenvolveu sua noção de hibridismo nos seus trabalhos sobre o discurso colonial. Em seu texto mais importante sobre o assunto, Signs Taken for Wonders: Questions of Ambivalence and Authority under a Tree Outside Delhi, May 1817, o autor reconhece influências de Foucault, Derruída, Freud e Fanon, mas não menciona nem por uma vez Bakhtin, de quem o conceito de hibridismo foi claramente emprestado (1). Em um artigo publicado oito anos antes, Culture's in Between, Bhabha ocasionalmente revela estar ciente do hibridismo na obra de Bakhtin e nos permite inferir, indiretamente, a influência deste no seu desenvolvimento do conceito (BHABHA, 1993, p.212). Resume da obra Na obra o local da cultura Bhabha procura abarcar sobre o sujeito colonizador e colonizado, é de realçar que essa

Universidade federal de Goiás . Faculdade de Ciências Sociais Antropologia 4 . Professora : Mônica Theresa Soares Pechincha Aluno: Luiz Carlos Xavier Cardoso Resenha : O Local da Cultura Homi K. Bhabha faz uma incursão no imaginário teórico , dentro do pensamento eurocêntrico ocidental imperialista e neo colonial , através de uma densa e árdua argumentação , no sentido de estabelecer idéias e…

surgiram. O autor comenta que, no mundo moderno, as culturas nacionais se constituem em uma das principais fontes de identidade cultural. Ao se definir como sendo de uma nacionalidade “x”, o indivíduo o faz de uma forma metafórica, isto é, a nacionalidade obviamente não está impressa em seus genes, por assim dizer. Entretanto, pensa-se até hoje em identidade nacional como uma essência do indivíduo. As identidades nacionais são formadas e transformadas no interior da representação. A…

O local da cultura de Homi Bhabha, em seu principio, expõe o modo de pensar da sociedade e de viver, segundo ele um viver sobrevivente, nas fronteiras do “presente”. O termo além, colocado pelo mesmo nos mostra que não se trata de um futuro nem de uma retomada do passado, mas algo entre ambos, que não se limita, mas busca novas fronteiras. Tal sentimento de desorientação se dá pela não definição desse termo, por parte de todos, a fim de explorar mais ideias. A separação do pensamento…

em pleno processo de desconstrução do pensamento colonialista .A formação de novas identidades pessoais está fragmentando e tornando ambivalente o indivíduo moderno, até aqui visto como um sujeito unificado e modelado para os padrões já impostos pelos colonizadores no século XVI.Padrões esses que foram concebidos à personagem do livro Til escrito pelo autor, José de Alencar. Mais conhecido como Jão Fera, a personagem está inserida nesse pensamento colonialista e por isso que no decorrer…

HIBRIDISMO CULTURAL EM GUIMARÃES ROSA E MIA COUTO Wilma Avelino de Carvalho (PG-UFPI)* RESUMO: Este trabalho propõe o estudo comparativo entre Guimarães Rosa e Mia Couto. O corpus é composto pelos contos “A terceira margem do rio”, do escritor brasileiro e “Nas águas do tempo”, do escritor moçambicano. Buscamos mostrar através do diálogo entre os escritores como o hibridismo cultural aparece nas respectivas narrativas. Demonstramos a relação existente entre o hibridismo cultural…

Breve analise dos fundamentos teóricos de Lucien Febvre, Marc Bloch e Homi K. Bhabha acerca de uma abordagem intertextual1. Sabrina Padilha de Menezes2 Maurílio de Abreu Monteiro3 Resumo O presente artigo delineia-se em torno de um debate intertextual entre a geração dos Annales de Lucien Febvre e Marc Bloch com o pós-modernismo de Homi K. Bhabha. A metodologia utilizada é de caráter bibliográfico, acerca da abordagem analítica dos processos de investigação e dos fundamentos da…

O local da cultura (Homi Bhabha) (cap 1) A outra questão. O estereótipo, a discriminação, e o discurso do colonialismo. Galera eu sei que este blog é da aréa de política, mas não só, por isso editei esta resenha de antropologia, dizem que este texto é super dificil e tal, mas eu adorei. Karen Santos Em “o local da cultura” no capítulo III “a outra questão: o estereótipo, a discriminação e o discurso colonial”, Homi K. Bhabha disseca estes três conceitos como fundamentais na…

de professores: fronteiras em movimento pela sobrevivência do saber. Alexsandra dos Santos Goiana Vivemos hoje um período marcado por diversidades. Este momento histórico com nítidas transformações abre-nos um horizonte de conhecimentos, que exige um esforço para capturar as múltiplas relações presentes na produção do conhecimento. Em “Vidas na Fronteira: a arte do presente” estaremos identificando a construção de conhecimentos em diversos locais de culturas distintas. O autor se…

Homi K. Bhabha Interrogando a Identidade Interrogando a identidade Homi K. Bhabha Tradução: Myriam Ávila Eliana Lourenço de Lima Reis Gláucia Renate Gonçalves BHABHA, Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1998. Interrogando a identidade. p.70-104. Comentário: Sabine Mabordi (UBC - University of British Columbia) Tradução do comentário: Mariana Lustosa (UFRGS) INTERROGANDO A IDENTIDADE Ler Fanon é vivenciar a noção de divisão que prefigura - e…