HOMI BHABHA
Galera eu sei que este blog é da aréa de política, mas não só, por isso editei esta resenha de antropologia, dizem que este texto é super dificil e tal, mas eu adorei. Karen Santos
Em “o local da cultura” no capítulo III “a outra questão: o estereótipo, a discriminação e o discurso colonial”, Homi K. Bhabha disseca estes três conceitos como fundamentais na compreensão do alicerce no colonialismo e seu processo de “subjetificação” do sujeito colonial – tanto o colonizador como o colonizado. Para tanto Bhabha propõe em uma perspectivafoucaultiana analisar o discurso colonial como um nostálgico retorno as representações dos sujeitos-significantes embasados pelo “saber-poder” que o discurso colonial remete; tendo na conjuntura cinematográfica uma forma analógica de repercussão que visualiza bem o corpo representativo do colonialismo via “fixedez”.
Enunciado anteriormente, Bhaba da enfoque ao conceito de “fixidez” presente no discurso colonial, como um elemento importante na construção ideológica de alteridade. “A fixidez, como signo da diferença cultural/histórica/racial no discurso do colonialismo, é um modo de representação paradoxal: conota rigidez e ordem imutável como também desordem, degeneração e repetição demoníaca. (BHABHA, 1998, p. 106). O processo colonial conota essa perspectiva do outro, na conexão com o conceito de alteridade intimamente ligado a uma construção identitária do sujeito – sendo na estrutura colonial imputada e catapultada –, como uma reificação das características coloniais, ou seja, a memória constante das significações primeiras dada pelo colonialismo traz de forma fantasmagórica a naturalização dos sujeitos, subjugados os conceitos e identidades, que marcados pela diferença são relegados a um saber científico que atende a um discurso político em face de um estereótipo “ambivalente”.
Segundo Bhabha, essa garantia