Devir

necessidade de uma intervenção contínua por parte do Demiurgo. Aristóteles vai mais a fundo, sobretudo no que diz respeito à natureza essencial das coisas materiais e do seu devir. Para ele o mundo não tem origem nem fim, é eterno. Mas não é por nada imóvel, estático, pois o devir é uma de suas características. Mas a que se deve esse devir perene? Antes de tudo, há uma causa extrínseca: a tensão das coisas em direcção a sua meta última, Deus. Todavia, há também uma causa intrínseca: a…

no contexto pré-socrático, parte do princípio de que tudo é movimento, e que nada pode permanecer parado - Panta rei ou "tudo flui", "tudo se move", exceto o próprio movimento. Mas este é apenas um pressuposto de uma doutrina que vai mais além. O devir, a mudança que acontece em todas as coisas é sempre uma alternância entre contrários: coisas quentes esfriam, coisas frias esquentam; coisas úmidas secam, coisas secas umedecem etc. A realidade acontece, então, não em uma das…

sociedade ela foi exercitada de uma forma peculiar: é o que lhe confere um caráter histórico. Tal caráter histórico do saber filosófico enraíza-se na historicidade do humano que consiste no fato de ele encontrarse em continua construção, num constante devir por ele possuir uma natureza inacabada que exige o exercício da liberdade como atribuição de um rumo ao próprio viver. É nesse sentido que cada filósofo é compreensível à luz dos anseios e das aspirações da sociedade à qual…

filósofos se preocupavam com a origem, a transformação e o desaparecimento de todos os seres. Preocupavam-se com o devir. Duas grandes tendência adotaram posições opostas a esse respeito, na época do surgimento da filosofia: a do filosofo Heráclito de Éfeso e a do filósofo Parmênides de Eléia. Heráclito afirma que somente o devir ou a mudança é real. Parmênides, porém, afirmava que o devir, o fluxo dos contrários, é uma aparência, mera opinião que formamos porque confundimos a…

de enigmas” e “o obscuro”. Essas alcunhas provavelmente vieram de sua concepção oracular do pensamento e da linguagem como fonte de sinais que “não se manifestam nem ocultam”, mas se oferecem como algo a ser decifrado e interpretado. O mundo como devir eterno: Os filósofos de Mileto haviam notado o dinamismo universal das coisas, entretanto não haviam levado adequadamente tal aspecto da realidade ao nível temático, e é precisamente isso que Heráclito fez. “Nos mesmos rios entramos e…

filosofia é chamada por Parmênides de a “via da verdade” que nega que o conhecimento e realidade á via da opinião. Os argumentos da escola eleata dizia que o ser é uno e não pode ser múltiplo, sem começo e sem fim, o ser é eterno; O ser é imutável e o devir é uma ilusão de nossos sentidos. Multiplicidade, mudança , nascimento e perecimento são aparências , ilusões dos sentidos. Ao abandona lós, a filosofia passou da cosmologia a ontologia. Perceber é ver aparências; Platão e o…

nascer, por declínio, do indeterminado o determinado, do eterno o temporal, do justo a injustiça -, maior se tornava a noite. V Heráclito de Éfeso surgiu no meio desta noite mística que envolvia o problema do devir de Anaximandro, e iluminou-o com um raio de luz divino: "Contemplo o devir", diz ele, "e nunca alguém contemplou com tanta atenção o fluxo e o ritmo eternos das coisas. E o que é que eu vi? Legalidades, certezas infalíveis, vias imutáveis do direito, as Erinias que julgam…

Filosofia / Estética da dança. Dança-Teatro. Equilíbrio dançante. Mímesis – representação (Isadora Duncan, em sua dança, é o próprio mar). A Comunicação da dança é metacinética. Simpatia muscular. Empatia sensual. -Possibilidade ≠ Probabilidade. Devir (nunca é) ≠ vir a ser (em algum momento será). Invenção ≠ Reinvenção. -Relação: surfista-onda. Público e artista/proponente que conclama: vamos surfar? Consubstanciar-nos. -Experiência defunta. -O Marcel Duchamp e sua fonte. O que fazer…

é a causa eficiente do movimento e assim por diante. Causa Final  Constitui-se pelo fim a que as coisas e as ações de destinam. Ela diz respeito a função de cada coisa é ou advém, isto é, segundo Aristóteles o bem de cada coisa. O ser e o devir das coisas exige essa quatro causas. Elas são causas próximas e necessárias. Elas são produzidas pelo primeiro motor. O que é o ser  Ele é dito de vários modos, mas como referência a uma realidade determinada, esse algo único é a…

especial. CONCEITOS: formado por pedaços de componentes vindo de outros conceitos que respondiam a outros problemas e supunham outros planos. Cada conceito opera um novo corte, novos contornos, deve ser reativados e recortados. O conceito possui um devir= com conceito situados no mesmo plano. O conceito e seus diferentes problemas pertencem a mesma filosofia. Os conceitos são finitos: participam de uma co-criação. Um conceito exige uma encruzilhada de problemas. Outrem é igual a…