Devir Deleuze

favorável de se consolidar do que num exame psicotécnico, por se tratar, quase sempre, de grupo. Para Deleuze (1997), o devir não é imaginário, bem como uma vigem não é real, ele faz do mínimo de um trajeto ou da sua imobilidade no mesmo lugar, uma viagem; e é esse percurso que leva o imaginário a um devir. Ao trazer esta afirmativa deleuziana para o contexto desta discussão, diríamos que este teste é o “devir”, e que o examinando é o “imaginário”. Daí a importância do Inquérito. Este,…

não se sabe se cada um chegou ou não a uma conclusão. Será que nossos escritores, a convite das organizadoras, entraram num devir-judeu ou árabe? A tentativa de apreender o árabe ou judeu em si, de atingir a forma, fez com que eles chegassem a tal “zona de vizinhança” de que nos fala Deleuze no texto A Literatura e a Vida. Eles talvez tenham se tornado, como nos diz Deleuze, “nem imprecisos nem gerais, mas imprevistos, não-preexistentes”. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ARMONY,…

intitulada ‘A Literatura é uma Saúde’, a autora resgata obras capitais da literatura e evidencia seu poder de promoção e criação da saúde, mesmo sob condições duras, de sofrimento ou de dor. Já no terceiro capítulo, Denise explora seus conceitos narrativa-devir e narrativa-afeto, onde posiciona a narrativa como arte e afeto, e o aproxima da estonteante ética spinozana. A própria autora aponta o distanciamento existente entre medicina e arte e filosofia. Encontramos à página 16, Essas…

dado prioridade à idéia de desejo, Nietzsche não havia privilegiado qualquer um desses conceitos em prejuízo do outro. Assim, sua filosofia oferecia uma saída que combinava poder e desejo. Nesta direção, salienta-se a elaboração teórica feita por Deleuze, Derrida, Foucault, Klossowski e Koffman, a partir das leituras de Nietzsche, desde o início dos anos 60 até os anos 80. O pós-estruturalismo é inseparável também da tradição estruturalista da lingüística baseada no trabalho de Ferdinand…

um dos pensadores mais importante do século XX, o poeta, escritor, dramaturgo, diretor de teatro Antonin Artaud. Finalmente, apontar como modo de conclusão, aspectos da filosofia deleuziana, especificamente a leitura de Félix Guattari e Gilles Deleuze sobre o conceito de corpo sem órgão, para observar e pensar de que maneira ética e estética podem servir de categorias fundamentais na construção de um pensamento referente à arte. O surrealismo e o estado das coisas. Em 1924 na frança…

da finitude -- a plasticidade do passado configura-se como uma relativização e trans-form-ação de seus sentidos e de seus efeitos. A criatividade da ação afirmativa desloca, assim, os sentidos e efeitos do passado, e constitui-se como trânsito do devir. Não se trataria, evidentemente, do simplorismo ingênuo de afirmar que os fatos efetivos não aconteceram. Mas fundamental e profundamente a compreensão conseqüente de que a facticidade dos fatos configura-se, na verdade, em sua…

Todo esse trabalho de análise/intervenção desestabiliza a noção de campo, a qual Lorau evidencia com o pensamento de que o campo de intervenção é definido por sua metaestabilidade, no qual as oposições se apresentam com uma dinâmica transductiva, de devir, a qual potencializa as resistências já existentes e atualiza existências potenciais. Uma vez que não há neutralidade no conhecimento devido ao fato de que toda pesquisa acaba intervindo sobre a realidade, além de a representar e/ou…

suas regras são do mesmo nível que ele. Cada enunciado é uma multiplicidade: uma multiplicidade e não uma estrutura ou um sistema. Ter-se-ia, portanto, uma topologia dos enunciados, que se opõe à tipologia das proposições e à dialética das frases (DELEUZE, 2005). Se enunciados distinguem-se das proposições, frases e, também, palavras é porque englobam, como seus derivados, tanto as funções de sujeito quanto as de objeto e de conceito. Precisamente: sujeito, objeto, conceito são apenas…

dor terrível de não ter dor, a dor maior de ter expurgado o devir e estar condenado a testemunhar com inveja silenciosa a encarnação alheia." (PELBART, 1993 p. 20) Devir é um conceito caracterizado pelo "tornar-se", sugere constante mudança, transformação. Entretanto um devir, como explica Deleuze (1998) não tem necessariamente um fim. Ele possibilita um contínuo de sempre estar tornado-se, um contínuo de movimento de vida. "O devir criado pela clínica musicoterapêutica,…

a academia lhe serve muito bem, ou a ignora, “ostraciza” e lhe atribui a qualidade de marginal, de mentira, de falso. Qual o papel que o direito desempenha nesse processo de dominação do sujeito senão o da legitimação racional do Estado? Gilles Deleuze e Félix Guattari afirmam a respeito do Estado: Na filosofia dita moderna e no Estado dito moderno ou racional, tudo gira em torno do legislador e do sujeito. É preciso que o Estado realize a distinção entre o legislador e o sujeito em…