Câmara Clara De Roland Barthes

semiólogo francês Roland Barthes publicou o livro A Câmara Clara, um de seus últimos trabalhos publicados em vida. Preocupado com o referente, e mais especificamente com a ontologia da imagem fotográfica, Barthes acreditava que uma foto, de um modo diferente de outros signos e suportes, consegue repetir ao infinito aquilo que se deu apenas uma vez em sua existência material. Para ele, há uma conexão física do referente com a foto, mas também uma outra, simbólica e convencional, como se…

No livro A Câmara Clara, Roland Barthes, teve conceitos úteis para qualquer pesquisador que se envolva com o universo das imagens fotográficas. Nesta obra Barthes estabelece uma relação entre a câmera clara, onde a imagem para ser reproduzida necessita da mão do homem, e a câmera obscura que produz uma imagem ligada ao referente através de sua emanação luminosa. Barthes, logo no início de seu texto, nos antecipa as dificuldades metodológicas enfrentadas por quem deseja analisar a fotografia. Em

Apresentação: Formado em Letras Clássicas em 1939 e Gramática e Filosofia em 1943 na Universidade de Paris (sorbone), Roland Barthes nasceu em 1915 em Cherbourg. Considerado um dos mais importantes críticos literários, Barthes fez a crítica das atitudes sociais e cotidianas e trabalhou em uma ciência geral dos signos. Com sua afirmação de que a unidade do texto não se encontra na origem, mas em sua destinação, ele defendeu o leitor e o crítico como criadores, junto com o autor, do…

1. Biobibliografia 1.1. Nascimento e Morte Roland Barthes nasceu em Cherbourg, em França em 1915 e morre em Paris a 26 de Março de 1980. No auge da fama, Barthes morre, atropelado por uma camioneta, em frente ao Collége de France, escola onde leccionava desde 1977 e onde ministrou quatro cursos anuais: como viver junto; o neutro; e a preparação do romance 1 e 2. O seu último livro Camara Clara, um ensaio sobre fotografia, é uma meditação sobre a vida e a morte e foi editado…

da América onde as pessoas poderiam “eternizar “ todos os membros da sua família. Sunsan Sontag, considera mesmo, que por intermédio das fotografias, cada família podia constituir uma crónica de si mesma. Ainda neste contexto, Roland Barthes na sua obra A Câmara Clara a partir da observação de fotografias, cujo mote é o seu próprio luto, com a fotografia da mãe que já faleceu descobre na fotografia a manifestação inexorável do real: ”toda a fotografia é um certificado de presença”…

antropológica, filosófica, artística e técnica. Buscando relacionar a fotografia e o homem e a sua função no mundo contemporâneo. Palavras –cahave: fotografia, imagem, técnica, tempo, espaço. Uma das justificativas de Barthes para escrever A Câmara Clara é justamente a ausência de obras que investigassem a fotografia em si. Considera a maioria dos textos repletos de classificações e sistemas redutores, ora analisando a fotografia tecnicamente, ora historicamente ou como…

semiólogo francês Roland Barthes publicou o livro A Câmara. Clara, um de seus últimos trabalhos publicados em vida. Preocupado com o referente, e mais especificamente com a ontologia da imagem fotográfica, Barthes acreditava que uma foto, de um modo diferente de outros signos e suportes, conseguem repetir ao infinito aquilo que se deu apenas uma vez em sua existência material. Para ele, há uma conexão física do referente com a foto, mas também outra, simbólica e convencional, como se a…

Lugar do puro efeito: uma leitura para Roland Barthes Leda Cartum da maneira como costumamos perceber o tempo: como se houvesse uma linearidade necessária aos acontecimentos, uma linha que subjaz à continuidade do que vivemos e que desenha a lógica; tudo parece estar costurado por relações de causa e efeito – daí a pergunta constante que nos fazemos: por quê? Qual é a causa deste efeito que sentimos? Costumamos ligar imediatamente aquilo que chamamos de efeito percebido a uma…

Dependendo da disposição do espectador a imagem pode remeter apenas a si própria ou à outra imagem, caracterizando a autoreferência, quando ultrapassa os limites de sua própria bidimensionalidade. A autoreferência pode ser comparada ao punctum de Barthes, que surge durante a leitura da imagem, um extra-campo sutil que perturba, comove, extrapola, transcende. Apesar de toda a perícia do fotógrafo e de tudo o que existe de planejado em seu comportamento a interpretação é o terreno da…

facebook/Yolandaerafael. Fique por dentro da promoção de lançamento do CD da dupla “Yolanda e Rafael”. (ESPAÇO PARA AS ARTES DA ETAPA 4 DE CONCEITO E PROCESSOS) CAPÍTULO 2 12. TEÓRICO ESCOLHIDO Roland Barthes. 12.1. Biografia de Roland Barthes Nasceu em 12 de novembro de 1915, em Paris. Escritor, sociólogo, filósofo, crítico literário, semiólogo e um dos teóricos da escola estruturalista. Formado em Letras Clássicas, Gramática e…