A morte do autor - resumo/resenha

Apresentação:

Formado em Letras Clássicas em 1939 e Gramática e Filosofia em 1943 na Universidade de Paris (sorbone), Roland Barthes nasceu em 1915 em Cherbourg. Considerado um dos mais importantes críticos literários, Barthes fez a crítica das atitudes sociais e cotidianas e trabalhou em uma ciência geral dos signos. Com sua afirmação de que a unidade do texto não se encontra na origem, mas em sua destinação, ele defendeu o leitor e o crítico como criadores, junto com o autor, do sentido do texto. Morreu em 1980, atropelado em uma rua de Paris. Entre seus vários livros podemos citar O grau zero da escrita (1953), Mitologias (1957), Elementos de semiologia (1964), Crítica e verdade (1966), O prazer do texto (1973), Fragmentos de um discurso amoroso (1977) e A câmara clara (1980).

AMORTE DO AUTOR (Resumo)

A morte do autor é um ensaio publicado no livro o rumor da língua, neste texto Barthes parte de uma citação da novela Sarrasine, de Balzac para problematizar a importância do autor na construção do texto. Para isso ele faz uma breve divagação do tratamento que é dado ao autor no que ele chama de “pré-história da modernidade” e mostra a necessidade de que o autor desapareça para que a escrita possa acontecer. Para Barthes o autor não tem com o texto uma ligação paternalista, mas uma ligação que o coloca como um mediador do texto, o que ainda não ocorre por conta de uma herança positivista que preconiza o capitalismo e por isso dá uma importância maior á pessoa do autor fazendo com que a critica da atualidade atribua as características pessoais dos autores à sua obra. Esta tendência poderia ser confrontada pela nova critica, mas o que ocorre e que a nova crítica apenas consolida esta tendência, ficando este embate inicialmente para Mallarmé que antevê a necessidade da tomada de propriedade do texto pela linguagem em detrimento do autor. Valeri e Prust também muito produzirão no intuito de demonstrar esta necessidade, sendo que o último subverteu a velha