Possenti E Estilo

é uma herança cultural e s social e nada consegue apagar os traços humanos da diver­ idade. A língua pertence a cada falante e s cada um tem um estilo próprio e único de usá-Ia. Para complementar nosso assunto e para que se saiba um pouco mais sobre a língua, leia os textos a seguir. Texto complementar Não existem línguas uniformes (POSSENTI, 1996, p. 33) Alguém que estivesse desanimado pelo fato de que parece que as coisas não dão certo no Brasil e que isso se deve ao…

desenvolvido por meio de atividades de gramática teórica, não é um recurso, um instrumento para atingir o objetivo tão desejável de desenvolver a competência comunicativa (cf. BECHARA, 1985, LEMINSKI, 199?, LUFT, 1985, PERINI, 1978, 1986 e 1995, POSSENTI, 1997, SUASSUNA, 1995 e TRAVAGLIA, 1996), permanece sempre a pergunta: deve-se ou não trabalhar com teoria gramatical no Ensino Fundamental e Médio? Em caso afirmativo, para quê? Com que objetivos? Que razões justificariam ainda o ensino…

SILVA, Maria Cecília Pérez de Souza & KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Lingüística aplicada ao português: morfologia. 11. ed. São Paulo: Cortez, 2000. MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. Contradições do Ensino de Português. São Paulo: Contexto, 1995. POSSENTI, Sírio. Por Que (Não) Ensinar Gramática na Escola. 7. ed. Campinas: Mercado de Letras, 2001. PERINI, Mário A. Sofrendo a Gramática. 3. ed. São Paulo: Ática, 2005. 63 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE…

por serem estrangeiros, são mais importantes e, por isso, merecem ser ornados com uma “coroa” ou grafados em neon. Para o autor, isso pode ser interpretado como um exemplo típico de: A) empréstimo linguístico. B) invasão bárbara. C) xenofobia. D) estilo. QUESTÃO 23 Estrangeirismos, ou empréstimos linguísticos, resultam do intercâmbio cultural, político e econômico entre os países. Segundo Faraco e Tezza (2003, p. 37), “em geral, países mais poderosos acabam “exportando” para os países…

fixo, sem comunicação com o exterior e fruto de uma ação criadora do autor. O entendimento de um texto literário como discurso literário, afasta-se da análise estética e literária que visa apreender a organização interna de uma obra e determinar o estilo do autor a partir de traços encontrados em um conjunto de textos para inscrevê-lo em um determinado período. A análise do discurso literário vai além da análise estética ao se preocupar não somente com a história da literatura, mas…

considerado como um recurso da comicidade: “[...] a sua criação é realizada quando toma-se um pormenor, um detalhe; esse detalhe é exagerado de modo a atrair para si uma atenção exclusiva”. Este efeito é facilmente observado na atualidade em vários estilos caricaturais, como por exemplo, nas charges políticas, em que os políticos são representados através de deformidades ressaltadas nos desenhos, que apontam para detalhes físicos exagerados e conhecidos do grande público leitor. Em…

digital Letramento e tecnologia ■ Ensino de línguas estrangeiras LEs no Brasil: histórias e histórias. ■ Sírio Possenti Linguagem e letramento e m fo c o Linguagem e letramento e m fo c o Aprender a escrever_I_4ªp.qxd 9/26/05 12:18 PM Page 1 Linguagem e letramento e m fo c o Língua portuguesa Aprender a escrever (re)escrevendo Sírio Possenti Professor livre-docente no Departamento de Lingüística do Instituto de Estudos da Linguagem – IEL/Unicamp …

públicos na sociedade colonial e burguesa visava consolidar o poder. Por isso, ela passava pelo aprimoramento em linguagem pública. Sendo muito afeita à literatura e à oratória, as aulas de língua eram baseadas no estudo da gramática pura, nas figuras de estilo, de pensamento e construção. E porque não se atendia às condições linguísticas do aluno que ia para a escola com uma língua diversa do português, ou melhor, com uma língua africana, saber, ainda que de memória, o que dizer e,…

de conhecimentos de cada aluno. Entretanto, foi através desse período de prática que obtivemos um retorno significativo de experiências profissionais e pessoais que, com certeza, serão válidas para toda a nossa vida docente. REFERÊNCIAS POSSENTI, Sírio. Por que (Não) Ensinar Gramática na Escola. ALB: Mercado das Letras, 1996. Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs. Ministério da Educação. Secretaria de Educação. RUIZ, Eliana Donaio. Como corrigir Redações na Escola. SP: Contexto, 2010

Jorge Zahar ed., 2005. MOTA. K. A linguagem da vida, a linguagem da escola: inclusão ou exclusão? Uma nova reflexão lingüística para não lingüistas. Educação e contemporaneidade – Revista da FAEEBA, Salvador. UNEB, vol. 11/n. 17. jan/jun 2002. POSSENTI, S.(1996) Porque (não) ensinar gramática na escola. Campinas: ABL PRETTI, Dino. Sociolingüística os níveis de fala. São Paulo: Edusp, 2000. VYGOTSKY,L.S. A formação social da mente. 5[ edição. São Paulo: Martins Fontes, 1994.