Por Que O Homem Natural De Hobbes Não é Um Selvagem

a transferência desse controle unipotente. A modernidade é trazida por uma mudança de eixo do mundo da Idade Média (igreja) para a Idade Moderna (homem). O Estado justifica o poder do homem sobre o homem no contexto de princípios como liberdade, igualdade e racionalidade. Pensadores e filósofos discorrem acerca da formação desses Estados: a) Hobbes – Leviatã; b) Locke – Segundo Tratado Sobre o Governo Civil; c) Rousseau – O contrato Social; d) Kant – Doutrina do Direito; e)…

INTRODUÇÃO Pretende este artigo analisar, sob o contexto da ética racionalista, um fato real que se deu na Alemanha, início do século XIX, quando um jovem - Kaspar Hauser (?-1833) - por circunstâncias não devidamente esclarecidas, fora mantido em cativeiro subterrâneo, da infância à adolescência, privado de contato social e sem qualquer possibilidade de alcançar real conhecimento do mundo, até que o momento em que seu algoz o liberta na praça central de Nüremberg. A história…

ideia que foi amadurecendo com o tempo. O atual entendimento foi formulado pelo filosofo inglês Thomas Hobbes, cujo livro “Leviatã” ainda estudamos. Segundo Hobbes, o homem é o único juiz das suas finalidades e a sua luta pelo interesse individual é o motor da sociedade. No entanto, os desejos e as ambições dos indivíduos são infinitas, por isso é necessário uma organização de vida dos homens para impedir o permanente egoísmo individual. A defesa do individualismo chama-se hoje estado…

verdadeira, forma de dominação política na modernidade. Tal tese, na filosofia política, vem desde de Maquiavel, que inicia seu O príncipe (1513) com a conhecida entonação de que “todos os estados, todos os domínios que tiveram e têm poder sobre os homens foram e são ou repúblicas ou principados” (I), até, digamos, Kelsen, que escreveu um livro intitulado Teoria geral do direito e do Estado (1944), passando por Kant, que entendia o Estado – em seu A metafísica dos costumes (1797) – como…

Segundo ele não existe um fundamento anterior ou exterior à política, tais como Deus ou Natureza, mas toda cidade está dividida em dois desejos opostos: os poderosos com o desejo de oprimir e comandar e o povo com o desejo de não ser oprimido. Nessa perspectiva, do realismo político, Maquiavel defende que o verdadeiro Príncipe é aquele que sabe tomar e conservar o poder. - Maquiavel não era filósofo, era historiador e consultor político, mas suas ideias geralmente são consideradas não…

Trabalho de Filosofia 3º E.M Aluna: Amanda Sanches de Castro – nº1 Professor: Walter Paes Nicolau Maquiavel: Pensamento:Maquiavel não foi um pensador sistemático.Ele utiliza o empirismo para escrever através de um método indutivo e pensa em seus escritos como conselhos práticos, sendo além disso antiutópico e realista. A teoria não se separa da prática em Maquiavel. Os conceitos desenvolvidos por ele rompem com a tradição medieval teológica e também com a prática,…

Entre os Homens, realiza um estudo crítico sobre: Qual a origem da desigualdade entre os homens? Inspirado pela questão, Rousseau escreveu o então Discurso. Neste, defende sua argumentação, na qual, apresenta dois empecilhos: a edificação da propriedade privada e o conflito entre o homem e a natureza. Ao iniciar seu discurso, trata de duas desigualdades: a desigualdade natural ou física (o mais forte, o mais velho, homem, mulher...) e a moral ou política. Porém, seu foco não é a…

DIREITO NATURAL E DIREITOS CIVIS EM ROUSSEAU. Jean-Jacques Rousseau nasceu em Genebra em 28 de Junho de 1712 e foi conhecido como o filósofo da liberdade como valor supremo. O pensador suíço prega o retorno à natureza e é muito famoso pelo mito do bom selvagem, convencido de que o homem é bom por natureza, sendo o viver em sociedade a causa da sua degradação moral. Os Direitos Civis nao podem ser concebidos como um mero conjunto de normas jurídicas sem significado axiológico. Para Rousseau,

THOMAS HOBBES JHON LOCKE MONTESQUIEU JEAN-JACQUES ROUSSEAU CONTEXTO/ PERÍODO Hobbes viveu na Inglaterra do séc. XVII, num período em que havia um conflito político entre: o Rei - interessado em consolidar a monarquia absoluta; o parlamento - controlado pelos interesses da burguesia que visava adquirir mais poder, e assim, ampliar seus negócios. Inglaterra do Séc. XVII marcado por crise político-religiosa. Pautada no antagonismo entre Coroa e parlamento, controlados

Resumo Quando lemos os filósofos gregos e romanos, observamos que tratam a política como um valor e não como um simples fato, considerando a existência política como finalidade superior da vida humana, como a vida boa, entendida como racional, feliz e justa, própria dos homens livres. Embora considerem a forma mais alta de vida a do sábio contemplativo, isto é, do filósofo, afirmam que, para os não-filósofos, a vida superior só existe na Cidade justa e, por isso mesmo, o filósofo…