4 Características do Liberalismo
1. O INDIVIDUALISMO, uma ideia que foi amadurecendo com o tempo. O atual entendimento foi formulado pelo filosofo inglês Thomas Hobbes, cujo livro “Leviatã” ainda estudamos.
Segundo Hobbes, o homem é o único juiz das suas finalidades e a sua luta pelo interesse individual é o motor da sociedade.
No entanto, os desejos e as ambições dos indivíduos são infinitas, por isso é necessário uma organização de vida dos homens para impedir o permanente egoísmo individual. A defesa do individualismo chama-se hoje estado de direito, no qual o governo garante as liberdades individuais mas indicado os limites do egoísmo e pacificando a sociedade.
2. O RESPEITO PELAS LIBERDADES FUNDAMENTAIS, é a segunda característica do liberalismo. Trata-se de uma luta que dura séculos entre todas as pessoas e todos os povos. Os avanços mais importantes desse combate foram a obtenção da Magna Carta e o Bill of Rights, na Inglaterra, mas foi na Revolução Francesa que definiu e escreveu na declaração dos direitos do Homem em 26 de Agosto de 1789. Os pais fundadores dos E.U.A incluíram poucos meses antes na sua constituição algumas destas liberdades fundamentais.
3. CONFIANÇA NO PROGRESSO TECNICO, ECONOMICO E SOCIAL, é a terceira característica do liberalismo. Esta confiança tem normalmente a designação de liberalismo económico, o seu pai é Adam Smith, um filósofo inglês cuja obra de investigação sobre a natureza e a causa das riquezas das nações, publicada em 1776 continua ainda hoje a ser inspiração da organização económica da sociedade.
Adam Smith crê que a existência de uma concorrência livre entre os homens cria riqueza. Para não haver luta selvagem entre os indivíduos, existe também uma mão invisível da economia que põe todo o sistema económico em ordem, por isso o governo político não deve meter-se nos processos económicos, pelo contrário, deve assegurar a liberdade de atuação dos agentes económicos, nomeadamente assegurar a liberdade de