Jacques Le Goff E As Representações Do

não perde sua finalidade, já que a sociedade continuará demandando por narrativas históricas. Histórias de um passado escrito como arte para orientar as experiências de um presente. b) LE GOFF, Jacques. “Prefácio”, IN: Memória e História, Campinas: Unicamp, 1990, p.4 - 12. Sumário Para Le Goff (1990, p.4-12), o conceito de história hoje envolve seis tipos de problemas: 1 A existência de uma disciplina ambígua, a filosofia da história. E o surgimento de um ramo da…

eram objetos de estudo quase exclusivos da Antropologia. Por outro lado, junto a essa revolução quantitativa, a revolução documental foi acompanhada por uma forte crítica ao conceito de documento. A partir da perspectiva dos novos historiadores (LE GOFF, 2005) e, sobretudo, em função da contribuição de Michel Foucault (1987), o documento se torna monumento, ou seja, ele é rastro deixado pelo passado, construído intencionalmente pelos homens e pelas circunstâncias históricas das gerações…

sociedades e temporalidade, permitindo que o aluno identifique semelhanças e distinções sobre a história, buscando reaver estereótipos e visões pré-concebidos determinados acontecimentos históricos partindo de uma fonte não muito difundida. Aprender a lê-las nos ajudara a compreender melhor a história e o modo como o conhecimento foi produzido ao longo dos tempos, a reconhecer o nosso lugar no mundo e o nosso papel como sujeitos da história. Possibilitara ainda a comunicação e a…

pela preservação da memória, conforme destaca Jacques Le Goff: a memória coletiva foi posta em jogo de forma importante na luta das forças sociais pelo poder. Tornarem-se senhores da memória e do esquecimento é uma das grandes preocupações das classes, dos grupos, dos indivíduos que dominaram e dominam as sociedades históricas. Os esquecimentos e os silêncios da história são reveladores desses mecanismos de manipulação da memória coletiva (LE GOFF, 1984:103). Para esse autor, o…

representação, imaginário, narrativa, ficção esensibilidades. Para ela as representações “construídas sobre o mundo não só se colocam no lugar deste mundo, como fazem com que os homens percebam a realidade e pautem a sua existência. São matrizes geradoras de condutas e práticas sociais, dotadas de força integradora e coerciva, bem como explicativa do real. Indivíduos e grupos dão sentido ao mundo por meio das representações que constroem sobre a realidade” (PESAVENTO, 2005, p. 39).…

CRISTIANO ALENCAR ARRAIS * RESUMO: O presente trabalho procura analisar a relação existente entre o conceito de monumento, um sinal do passado que se preocupa com uma das principais funções do espírito (mens), a memória (memini), como sintetizou J. Le Goff e de usos do passado, a forma como a experiência temporal é representada, apropriada e difundida por indivíduos ou grupos com o intuito de produzir um tipo de sentido e orientação no presente. A título de hipótese, este trabalho…

iconografia implica em uma "leitura" crítica dessas fontes na tentativa de explorar valores sócio-culturais. (GONÇALVES, 1990, p. 21) Um estudo iconográfico pode ser feito através da identificação, descrição, classificação e interpretação do tema das representações figurativas. O trabalho com imagens deve possibilitar discussões sobre as condições de produção daquela imagem, ou seja, o contexto social, temporal e espacial em que foi produzida. Assim podem-se perceber seus significados,…

quando Kant, ao escrever Critica da razão pura, defendeu a idéia de que não podemos conhecer a essência dos fenômenos, à medida que conhecemos através da experiência, tendo apenas sensações acerca da realidade. Portanto, é possível conhecer apenas representações dos fenômenos fornecidas pelos sentidos. Para Kant, o mundo conhecido não é tal como ele é, mas sim uma representação, ou seja, o mundo é tal como parece em um tempo e espaço especifico e único.Neste sentido, ao questionar a…

pela preservação da memória, conforme destaca Jacques Le Goff: a memória coletiva foi posta em jogo de forma importante na luta das forças sociais pelo poder. Tornarem-se senhores da memória e do esquecimento é uma das grandes preocupações das classes, dos grupos, dos indivíduos que dominaram e dominam as sociedades históricas. Os esquecimentos e os silêncios da história são reveladores desses mecanismos de manipulação da memória coletiva (LE GOFF, 1984:103). Para esse autor, o…

AS “REPRESENTAÇÕES” DOS INDÍGENAS NAS ICONOGRAFIAS E O ENSINO DE HISTÓRIA. Joselene dos Santos Maciel[1] RESUMO Este artigo analisa as diferentes “representações” dos povos indígenas a partir de algumas obras iconográficas de pintores e viajantes escolhidas entre os séculos XVI e XIX, presentes nos livros didáticos. As iconografias (em livros didáticos), às vezes, cristalizam olhares e produzem discursos sobre estes povos (indígenas) e realmente,…