iconografia na era napoleonica
Iconografia;
Saber interpretar signos visuais, com suas especificidades, tornou-se uma necessidade, pois vivemos em uma era de imagens que nos chegam de forma cada vez mais rápida, dinâmica e inovadora. O uso da imagem deve ser significativo, deve ter intencionalidade, é necessário ter qualidade. Por conta disso temos que ter em mente a relevância das fontes iconográficas, pois não apenas mostra-se como um instrumento indispensável para a compreensão histórica; de forma que muitas vezes se apresentam como uma mensagem que se elabora através do tempo, tanto como imagem/monumento quanto como imagem/documento¹. Testemunho direto como indireto do passado². Onde dentre as análises dessas mensagens, se destacam; o conhecimento prévio, para que possamos perceber a marca e o momento de sua produção. Possibilitando assim a interpretação da história em determinados períodos ou épocas com riqueza de informações sendo portanto, uma fonte de pesquisa para o ensino/aprendizagem da história na atualidade. Podendo também tais fontes contribuir para desenvolver o imaginário popular, a cidadania, o nacionalismo, ou até mesmo o ficcional como recurso para incentivar determinado público. (LITZ, 2008, p. 9)
No processo pedagógico com o uso de imagens deve-se avaliar a importância da influência ideológica que as aplicam, em que o próprio processo de cognição e codificação da história seja o viés pelo qual os alunos, enquanto sujeitos do conhecimento, entendam que também são atores sociais e tomem consciência de seus atos, uma vez que “a ideologia é uma ‘representação’ da relação imaginária dos indivíduos com suas condições reais de existência.”( ALTHUSSER, 1985, p. 77).
Segundo Flávio Gonçalves, a iconografia foi criada nos fins do séc. XVII e registrada pela primeira vez no; Dictionnaire de Furetière. A palavra iconografia vem do grego eikon (imagem) e graphia (escrita), ou seja, literalmente: "escrita da imagem". (...)