Jacques Le Goff E As Representações Do

muitas vezes, não existiram ou eram muito diferentes no tempo da produção do objeto, e entre seu ou seus produtores.” (p. 31). Para esse estudo utilizamos alguns quadros do pintor flamengo Pieter Bruegel, o Velho, que constituem uma das poucas representações iconográficas que remetem ao período, pois, mesmo pintados no século XVI, mantêm resquícios da cultura e da mentalidade medieval. Um problema enfrentado por historiadores que abordam a temática proposta é a escassez de fontes…

Média. A ALTA IDADE M ÉDIA (SÉCULOS VIII-X) A Aliança entre a Igreja e o Poder Político Germânico: O Império Carolíngio Conforme vemos no texto de Jacques Le Goff, que usaremos como base para a redação deste, os francos iniciaram sua presença na região da Europa Ocidental, especificamente na Gália, sob o poder da dinastia merovíngia (Le Goff, p. 6585). Desde o início desenvolveram um projeto expansionista, ocupando os reinos dos burgúndios e dos alamanos. A liderança da…

em uma particularidade. É em função desse lugar que se instauram os métodos, que se precisa uma topografia de interesses, que se organizam os dossiers e as indagações relativas aos documentos." CERTEAU, Michel de. A operação histórica. In: LE GOFF, Jacques e NORA, Pierre. História: Novos Problemas. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 3ª Ed., 1988.p. 18. Qual é o "lugar social" onde é produzido o saber da história? Na política, onde a história consegue estabelecer a relação…

23). Ao nível individual, a memória é a capacidade de um conjunto de funções psíquicas que possibilitam conservar certas informações, “graças às quais o homem pode atualizar impressões ou informações passadas, ou que ele representa como passadas” (LE GOFF, 1996: 423). Schacter (1999) usa uma expressão muito interessante para referir-se à memória: “um telescópio apontado ao tempo”. Mais do que isso, ao lembrar, o lembrador (expressão do autor citado) realiza uma viagem mental pelo tempo,…

feita pelos próprios historiadores. Jacques Le Goff, por exemplo, reconhece que o fato histórico é objeto de uma construção do historiador, que embora deva sempre buscar a imparcialidade, não pode escapar totalmente à sua subjetividade. Isso porém não significa que Le Goff abandone a noção de verdade histórica nem o objetivo da história enquanto ciência capaz de desmascarar as mistificações. Embora reconheça o caráter de construção narrativa da história, Jacques Le Goff recusa-se a…

a fabricação dos tecidos, controlar e supervisionar o abastecimento em geral. A ausência constante dos maridos, afastados em viagens, peregrinações, cruzadas ou outras guerras, obrigavam-nas a substituí-los na administração das posses. Segundo Jacque Heers, nos séculos XIV e XV, nas famílias ricas, o serviço doméstico esteve reservado às criadas semilivres e sobretudo às escravas. O trabalho feminino teve incontestável papel na vida econômica urbana medieval. Várias profissões…

pós-moderno. In: ____. A virada cultural: reflexões sobre o pós-modernismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006, p.45-62. LE GOFF, J.; NORRA, P. História: Novas Abordagens. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1976. _______. . História: Novos Problemas. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1976. _______. . História: Novos Objetos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1976. LE GOFF, J. A História Nova. São Paulo: Martins Fontes, 1993. _______. História e memória. Campinas: Editora da…

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS Aluno:Adriano Alves Farias Disciplina: História do Corpo Professor: Carlos Miranda Resenha do livro “UMA HISTÓRIA DO CORPO NA IDADE MÉDIA”, escrito por Jacques Le Goff e Nicolas Truong A introdução do livro em tela já trás ao leitor uma série de informações, não apenas sobre a história do corpo no período medieval. Entitulada “História de um esquescimento”, tal parte do livro, pela minha leitura, pode ser divida em duas

seja única na sua paisagem e na construção do seu espaço pelos seus habitantes. Que o número de possíveis cidades é infinito. Desde as cidades condenadas, redentoras, justas e literárias como as de Ítalo Calvino, 9 todas confluem como arenas de representações sócio-histórico-discursivas que contribuem para a construção de modos particulares de relacionar experiências cotidianas do sujeito e de seu outro – no reconhecimento que cada um tem de si mesmo e que, de alguma forma, reflete e é…

calendário eclesiástico cristão é na realidade um calendário lunar do septuagésimo ao último domingo depois do Pentecostes, e torna-se solar apenas perto do Natal, fixado pela Igreja, em 376, no dia 25 de dezembro, data de uma antiga festa solar).” (Le Goff, 1994, p.431 - 432). O ser humano ainda tentou controlar a demarcação utilizando-se dessas forças que pareciam tão distantes (sol e lua). E com a utilização de calendários essa força cristã se propagou nas mentes e nas maneiras de…