TEMPO Demarcadores sociais pensamento coletivo e mem rias como marcadores humanos
*Francisco Rubens de Souza Santos
TEMPO: Demarcadores sociais, pensamento coletivo e memórias como marcadores humanos.
Resumo
Nesse artigo pretende-se realizar uma pequena compilação entre alguns textos, alguns vídeos, que são de fácil conhecimento para todos, onde demonstra a ideia sobre a discussão do que seria o tempo. Não apenas o ser que seria reificado, que poderia contrair-se ou mesmo dilatar-se com o desejo do ser homem não esquecendo, é claro, do tempo da natureza e o tempo social, que muitas vezes nos utilizamos apenas de um ou do outro. Dessa forma o tempo com suas demarcações de eras, séculos, anos etc. nos traria uma condição de conhecimento, onde a aprendizagem que esse pai Cronos poderá nos trazer que estão nesses demarcadores que as gerações uniriam as tradições que se perpetuariam ganhando força.
Com os nossos meios de demarcação temporal como os relógios e calendários, que foram muitos, como a utilização das estrelas, do sol, da lua para os antigos tornaram-se a maneira de medição. Ou mesmo o calendário que “nos faz lembrar que aquilo a que chamamos de tempo constitui uma rede de relações amiúde muito complexa, e que a determinação do tempo representa em essência uma síntese, uma atividade de integração” (ELIAS, 1988, p.60) e talvez à bagagem biológica que apareça ou a de conhecimento seria inata, uma maneira de transposição – passagem das cargas de nossos ancestrais, onde o sentido desses gestos é catalisado pelo homem. Assim, as gerações e essa memória que constituiria o ser humano o ajudariam a passar o conhecimento, e a medição se torna um fetiche que se aperfeiçoou com as eras. Portanto, demonstra inicialmente a ideia sobre uma bagagem ou carga temporal que a memória complementaria, e seriamos “um produto dos esforços teóricos e práticos de uma longa cadeia de gerações.”(ELIAS, 1988, p. 52). Portanto esse pequeno trabalho consta como uma discussão sobre o tempo, seus demarcadores instituídos pela sociedade