Resumo: O Desententimento - Jacques Rancière

poder, e o povo (demos )que possuía como característica a liberdade. O povo seria a massa indiferenciada daqueles que não têm nenhum título positivo – nem riqueza, nem virtude – mas que têm reconhecida a mesma liberdade presente nos outros estamentos. Seria nesse momento que se daria o erro na contagem para Ranciere, pois a contagem do povo se daria geometricamente e resultaria em um todo que não coincidiria com a soma de todas as partes. Para Ranciere a divisão da sociedade em suas partes desiguais, a ordem da dominação de umas partes sobre outras é interrompida por um litígio (que seria o desentendimento político) comum aos que têm parte e aos que não têm parte. A política teria por força motriz o dissenso (desentendimento), visando o principio da igualdade. E para Jacques Ranciere a desigualdade só é possível pela igualdade, um paradoxo, uma vez que a desigualdade é que fundamenta a igualdade, ou seja, a igualdade é um elemento apriorística para o aparecimento da desigualdade e para a ruptura com essa situação de desigualdade. Lembrando que essa igualdade não se inscreve diretamente na ordem social, ela só se manifesta pelo desentendimento. A Política para Ranciére seria rara e se daria apenas quando a lógica promovida pelas partilhas desigualitárias ou a ordem da dominação seriam suprimidas por lutas e conflitos empenhados na atualização do princípio de igualdade forçando a reconfiguração do sensível. Entretanto nem toda luta social ou lutas por interesses…

emancipação como método” A proposta de Rancière para a arte de ensinar seria solução ou utopia? Introdução Se há um conhecimento, este deve ser ensinado. Se há um aluno, este deve aprender. E, se há o professor, este deve transmitir este conhecimento ao aluno. Sendo assim, qual seria a melhor maneira para se transmitir este saber em sala de aula? Normalmente a explicação, que é dada por um mestre àquele que necessita e quer aprender. …

autoria do francês Jacques Rancière narra a história do professor francês Joseph Jacotot e sua “aventura intelectual”. Joseph Jacotot no ano de 1818, em pleno Século das Luzes, ocupava o posto de professor em meio período, entretanto sua classe era composta por estudantes que falavam apenas o holandês, língua esta que o professor não tinha domínio. Ignorando o holandês, o mestre teria de encontrar uma solução para assim lecionar; é dessa forma que Jacotot foi levado a romper com os…

Resumo da obra: RANCIÈRE, Jacques. O mestre ignorante: cinco lições sobre a emancipação intelectual. Trad. Lílian do Valle. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. O Mestre Ignorante, obra do filósofo Jacques Rancière, trata-se de uma obra de cunho filosófico educacional, que tem como objetivo abrir a mente das pessoas para que elas entendam que perante a questão intelectual, todo o ser humano possui a mesma capacidade. O livro trás como argumento principal a questão: “Para que o mestre ensina?…

O espectador no centro do palco de Jacques Rancière TIAGO BARTOLOMEU COSTA 10/11/2010 ­ 00:00 (actualizado às 00:00 de 16/11/2010) "O Espectador Emancipado", de Jacques Rancière, analisa sem condescendências a nossa relação com a arte e os sentidos que ela produz. Cinco ensaios em que o filósofo francês lembra que a responsabilidade de tornar essa aventura produtiva é do espectador No início está sempre "a aventura do pensamento". É assim que o filósofo e ensaísta francês Jacques…

Mestre Ignorante O Mestre Ignorante Pró-Reitoria de Graduação Curso de Direito Trabalho d Pró-Reitoria de Graduação Curso de Direito Trabalho d Apresentação do autor Apresentação do autor Nascido em 1940, Jacques Rancière é professor emérito do Departamento de Filosofia da Universidade de Paris VIII. A sua escrita tem-se manifestado principalmente nas áreas da história, da filosofia, da estética e da política. Autor, entre outras obras, de: La Nuit des prolétaires…

“Eis o Ensino Universal. É o discípulo que faz o mestre”. (RANCIERE, 2002, P. 31). A Ilha do livro O acaso fez com que Jacotot se acomodasse, usando o telêmaco, para que seus alunos aprendesse, para ele cada vez que se explica para compreender, se torna sempre insuficiente. Nem sempre a explicação é necessária para capacitar q quem precisa compreender. É o explicador que tem a necessidade do incapaz e não o contrário e é o explicador que constitui o incapaz como o tal.…

Nasceu em 1940, Jacques Rancière, na cidade de Argel, capital da Argélia. Ele foi um filósofo francês, e é professor da Universidade de Paris (SAINT_DENIS), e de filosofia na Escola Europeia e Saas-Fee, na Suíça. Destacou-se sob a tutela de Louis Althusser, rompendo com ele logo depois, por defender a resistência dentro da Revolução. Defende a ideia que todos podem pensar, independentemente de seu nível intelectual. Seus críticos possuem uma certa dificuldade em defini-lo, pois ele…

E, em última instância, é possível o conhecimento? Tenciona-se abordar tais questões através de considerações sobre Jaques Rancière, pensador que traz elementos surpreendentes para que se redimensione a relação de ensino e aprendizagem. Palavras-chave: Educação. Filosofia. Conhecimento. Ensino. Rancière. Abstract: The discussion about the relationship between teaching and learning requires that its assumptions are explained, discussed and justified. The question about the possibility of…

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Resenha: O mestre ignorante – Cinco lições sobre a emancipação intelectual de Jacques Rancière Anelise Mayumi Soares – Pedagogia 4º Termo Prof. Dr. Alexandre Filordi “Todo homem que é ensinado, não é senão a metade de um homem” Jacques Rancière nasceu em 1940 em Algiers na Argélia. De nacionalidade francesa, teve como escola o Marxismo e Estruturalismo. Suas idéias são notáveis em teorias da democracia e igualdade radical. Sua formação…