Homo Ludens: O jogo como elemento da cultura

A obra Homo Ludens, argumenta a importância do jogo nas civilizações desde os tempos mais antigos. Também diz que o jogo é uma categoria absolutamente primária da vida, tão essencial quando o raciocínio (Homo sapiens) e a fabricação de objetos (Homo faber). A mesma mostra que o jogo é fato mais antigo que a cultura, pois mesmo em suas definições rigorosas pressupõe a sociedade humana, mas os animais não esperavam que os homens iniciassem na atividade lúdica. A atividade lúdica é todo e qualquer movimento que tem como objetivo produzir prazer quando executada, ou seja, uma atividade que divirta o praticante. O jogo pode ser lúdico tanto para o animal, quanto para o homem. Não obstante, o animal não tem a capacidade de compreender o jogo de forma primordial. Segundo o autor, os animais convidam-se uns aos outros para brincar e respeitam a regra que os proíbe morderem, ou pelo menos de uma forma menos violenta, fingem estar zangados e o que é mais importante, fazem tudo isso para a sua diversão, para o prazer. O jogo é mais do que um fenômeno fisiológico ou um reflexo psicológico. Ultrapassa os limites da atividade puramente física ou biológica. É uma função significante, encerra um determinado sentido. Não se explica nada chamado “instinto” ao principio ativo que constitui a essência do jogo. Chamar-lhe “espírito” ou “vontade” seria demasiado (fora do normal). A intensidade do jogo não pode ser explicada por análises biológicas. E, contudo, é nessa capacidade de excitar que

do Livro “Homo Ludens – O Jogo Como Elemento da Cultura”, de Johan Huizinga Homo Ludens foi escrito por um professor e historiador holandês e tem como principal objetivo analisar o jogo como fenômeno cultural. Para Huizinga, o jogo não é um elemento na cultura, e sim da cultura. Pois para ele o jogo não tem um simples lugar na cultura, pelo contrário, a cultura tem uma formação baseada no jogo. No decorrer do livro, o caráter biológico e científico é colocado de lado e o jogo é…

RESUMO DO TEXTO HOMO LUDENS O jogo como elemento da cultura Nome: Monielle Carvalho Prof. Diemerson / Fund. Do Jogo Turma: EF1N1 (ESMAC) Belém-PA 1. Natureza e Significado do Jogo como Fenômeno Cultural O jogo é um fato mais antigo que a cultura, pois esta, mesmo em suas definições menos rigorosas, pressupõe sempre a sociedade humana; mas, os animais não esperam que os homens iniciem na atividade lúdica. É possível afirmar com segurança que a…

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO pedagogia JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL. a) ARAPIRACA 2011 1 INTRODUÇÃO O referido projeto desenvolve sob a linha de pesquisa Metodologias de Ensino, vem apresentar considerações a respeito da utilização dos jogos e brincadeiras na Educação Infantil. Estruturando sob respaldo de uma pesquisa bibliográfica foram realizadas pesquisas e observações nas aulas do curso de Pedagogia, verificou-se que os jogos e…

Homo Ludens Escrito por Johan Huizinga, a obra tem como principal objetivo analisar o jogo como fenômeno cultural. Para Huizinga (2012, p.3.) o jogo não é um elemento na cultura, e sim da cultura. O jogo é fato mais antigo que a cultura, pois esta, mesmo em suas definições menos rigorosas, pressupõe sempre a sociedade humana; mas, os animais não esperaram que os homens os iniciassem na atividade lúdica. É-nos possível afirmar com segurança que a civilização humana não acrescentou…

Johan Huizinga escreveu Homo Ludens em 1938, e é interessante observar a repercussão e importância de sua obra, que ainda hoje é referência a muitos, seja tratando do jogo, que conceitualmente não diverge de brincadeira, seja tratando do lúdico, que no livro é exposto em várias formas de manifestações culturais. Porém, é necessário atentar para o fato de haver limite do contexto histórico que define a cultura, ou seja, passado o tempo de Huizinga, muito mudou. No entanto, sua obra é…

Os textos compreendem e abordam a visão do homem como um ser que é produtivo, designado como Homo Faber, e do homem como um ser que é improdutivo, no caso, o Homo Ludens. O Homo Faber é reconhecido como um ser ativo (não se distrai com o mundo exterior, é concentrado), um ser produtivo (executa muitas tarefas em um menor tempo possível) e um ser artificial (ele se adequa a cada função exercida). Já o Homo Ludens é visto como um ser relaxado (não possui tensão), um ser improdutivo…

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA METODOLOGIA DO JOGO Docente: Elizabeth Jatobá Bezerra Tinoco AULA DE CAMPO: OBSERVAÇÃO DE JOGO EM UMA SITUAÇÃO REAL Natal – RN Introdução Sem a intenção de intender a complexidade do jogo como palavra, os participantes da atividade (jogo de futebol) observada apresentam várias características que possibilitam a…

ANDRE DE ABREU VIDEOGAME: UM BEM OU UM MAL? Um breve panorama da influência dos jogos eletrônicos na cultura individual e coletiva São Paulo – 2003 2 UMA HISTÓRIA CONTURBADA Desde sempre o jogo foi tratado como um elemento binário na cultura do homem. Em determinadas situações o seu lado mau se sobressaia, em outras o destaque ia para os aspectos bons. Dessa forma, o jogo sempre esteve presente lado-a-lado com a humanidade desde os primórdios, e quando nos referimos a…

OS PRIMEIROS JOGOS DE TABULEIRO DA HISTÓRIA O ato de jogar e envolver-se em cenários verossímeis de "realidades inventadas" é uma característica comum dos povos desde o início da civilização. Conheça os primeiros jogos de tabuleiro da história. O "Senet" teria sido o primeiro jogo de tabuleiro da história Os primeiros jogos teriam surgido há cerca de 5.000 anos a.C., em regiões da Mesopotâmia e Egito. Tanto o Senet quanto o Jogo Real de Ur (os mais antigos jogos de tabuleiros)…