Fichamento (diversão, ludicidade, tempo livre, recreação e lazer)
O Homo Faber é reconhecido como um ser ativo (não se distrai com o mundo exterior, é concentrado), um ser produtivo (executa muitas tarefas em um menor tempo possível) e um ser artificial (ele se adequa a cada função exercida). Já o Homo Ludens é visto como um ser relaxado (não possui tensão), um ser improdutivo (não produz) e um ser espontâneo (são divertidos).
Existe uma dúvida sobre o surgimento “desses seres”. Segundo o texto, através do ponto de vista da ontogênese, o Homo Ludens vem primeiro, observado já no crescimento de uma criança, enquanto que o Homo Faber emerge pouco a pouco desse Homo Ludens, espontaneamente. Do ponto de vista filogênese, veio o Faber. O homem foi obrigado a desenvolver ações próprias, como beber, caçar para se alimentar, construir abrigos, etc. Muitas discussões foram feitas por vários historiadores, buscando a resposta sobre a origem de quem veio primeiro, mas, através de vários estudos muitos aspectos foram colocados como principais na vida do ser humano, por exemplo, que não só a família e a escola podem influencias na espontaneidade e no aprendizado a partir do lúdico, pois isso seria aprendido cuidado dos próprios brinquedos, do objetos pessoais, finalizando tarefas, mesmo elas sendo lúdicas. Segundo Lauro de Oliveira Lima, a recreação seria o único momento sadio da escola, porque restabelecia a espontaneidade.
Mesmo assim, ocorre uma interação entre eles que é evidenciado na parte onde se fala que, o trabalho por mais prazeroso que seja jamais pode dar conta de toda a nossa necessidade de satisfação, pois, também se deve pensar no não-trabalho, momentos de lazer ao longo da vida profissional. E a questão profissional, envolve vocação e com isso deve-se conciliar três aspectos, pelo menos: gosto ou interesse, aptidão e disposição