Resenha Crítica "Homo Ludens - O Jogo Como Elemento da Cultura"
Faculdade de Informação e Comunicação
Prof.: Nilton Rocha
Aluno: Nasser Najar
Resenha Crítica do Livro “Homo Ludens – O Jogo Como Elemento da Cultura”, de Johan Huizinga
Homo Ludens foi escrito por um professor e historiador holandês e tem como principal objetivo analisar o jogo como fenômeno cultural. Para Huizinga, o jogo não é um elemento na cultura, e sim da cultura. Pois para ele o jogo não tem um simples lugar na cultura, pelo contrário, a cultura tem uma formação baseada no jogo. No decorrer do livro, o caráter biológico e científico é colocado de lado e o jogo é analisado como fenômeno cultural e com uma perspectiva histórica. Huizinga propõe a ideia de classificar o homem (Homo sapiens) como Homo ludens, pelo fato do jogo ser uma atividade presente na vida do homem e fazer parte da sua formação cultural e que a civilização surgiu e se desenvolveu por causa do jogo. Huizinga diz que o jogo tem uma finalidade em si, que todo jogo tem algo “em jogo” e isso já serve de motivação. Além disso, ele aborda teorias de que o jogo pode ser a preparação do jovem para um futuro de responsabilidades, pode ser um exercício de autocontrole, pode ser uma ferramenta para o indivíduo dominar ou competir. Há mais teorias que dizem que o jogo pode servir para extravasar e aliviar impulsos e tensões de um indivíduo ou simplesmente uma válvula de escape para as energias acumuladas. Entretanto Huizinga tem como principal intenção discutir porque o jogo é tão divertido, porque o jogo comove, mobiliza, empolga de bebês e velhos e multidões. Homo Ludens tem a intenção de explicar ou pelo menos discutir, a fascinação pelo jogo, e a intensidade que ele provoca nas pessoas, desde um jogo de cartas até um jogo de futebol. O argumento primordial é o caráter lúdico do jogo. A priori o jogo é uma não-seriedade (não significa que não pode ser levado a sério), deveria ser uma distração. Seu caráter lúdico imerge o