Resumo do texto homo ludens o jogo como elemento da cultura
DO
TEXTO
HOMO LUDENS
O jogo como elemento da cultura
Nome: Monielle Carvalho
Prof. Diemerson / Fund. Do Jogo
Turma: EF1N1 (ESMAC)
Belém-PA
1. Natureza e Significado do Jogo como Fenômeno Cultural
O jogo é um fato mais antigo que a cultura, pois esta, mesmo em suas definições menos rigorosas, pressupõe sempre a sociedade humana; mas, os animais não esperam que os homens iniciem na atividade lúdica. É possível afirmar com segurança que a civilização humana não acrescentou característica essencial alguma à idéia geral de jogo. Os animais brincam tal como os homens. Bastará que observemos os cachorrinhos para constatar que, em suas alegres evoluções, encontram-se presentes todos os elementos essenciais do jogo humano. Essas brincadeiras dos cachorrinhos constituem apenas uma das formas mais simples de jogo entre os animais. Existem outras formas muito mais complexas, verdadeiras competições, belas representações destinadas a um público. O jogo é mais do que um fenômeno fisiológico ou um reflexo psicológico. É uma função significante, isto é, encerra um determinado sentido. Todo jogo significa alguma coisa. Seja qual for a maneira como o consideram. O simples fato de o jogo encerrar um sentido implica a presença de um elemento não material (sentimentos) em sua própria essência. A psicologia e a fisiologia procuram observar, descrever e explicar o jogo dos animais. Umas definem as origens e fundamento do jogo em termos de descarga da energia vital superabundante, outras como satisfações de certo “instinto de imitação”, ou ainda simplesmente como uma “necessidade” de distensão. Há um elemento comum a todas estas hipóteses: todas elas partem do pressuposto de que o jogo se acha ligado a alguma coisa que não seja o próprio jogo, que nele deve haver alguma espécie de finalidade biológica. A intensidade do jogo e seu poder de fascinação não podem ser explicados por analises biológicas. E, contudo, é intensidade, nessa fascinação,