Paradoxo Da Soberania

O período que vai do século XVIII até a Primeira Guerra Mundial moldou tanto a abordagem humanitária do direito internacional e, através do vocabulário de legitimidade que acompanhou a consolidação do sistema de estados europeu, sua ênfase em soberania, poder estatal e balança de poder (todos as três definições bastante realistas). Outros diferentes discursos surgem com o passar do tempo mas, sobre tudo isso, surge a discussão, entre duas visões opostas sobre a funcionalidade do direito…

O seu entendimento é que só é possível alienar a liberdade em trocada liberdade civil, de conotação moral, advinda de um pacto de homens livres. Tal liberdade, como quer o Contrato Social, se dá pela efetiva participação no Estado, exercício da Soberania. A paz é outra virtude do estado de natureza. Rousseau, considerando que lá os homens vivem em paz, refuta Hobbes que concebia o estado de natureza como bellum omnium contra omnes, posto que no primitivo estado o homem não é um ser bélico, cruel

tornaram-se mais violentas, pois para preservar e intensificar a vida do “vencedor”, o “inimigo” tem que ser exterminado. Foi como gestores da vida e da soberania dos corpos e da raça que tantos regimes puderam travar guerras, causando a morte de tantos homens, assim como em intervenções que apesar de humanitárias, são bélicas, reforçando-se o paradoxo da biopolitica. Ações radicais como estas, nas ultimas décadas, paulatinamente dão a outras formas de controle, mais flexíveis e…

DES116 Teoria Geral do Estado I Seminário 02: A Doutrina Europeia da Soberania Grupo: João Victor Garcia Silva Júlia Garjulli Luiz Loschiavo Mariana Rielli Matheus Caetano Tocantins 1. Dados Biográficos dos autores a. Niccolo Machiavelli Niccolo Machiavelli, nascido em Florença em 1469, produziu obras de suma importância a cerca do conhecimento político acumulado até sua época. Ao contrário de seus antecessores, Machiavelli foi o primeiro a dar um caráter…

SOCIEDADE BRASILEIRA 1- Aponte com base no texto de Roberto da Matta os elementos essenciais que caracterizam a identidade da sociedade brasileira. Roberto da Matta deixa claro que a identidade da sociedade brasileira é complexa, diversa, cheia de paradoxos, não pode ser condensada numa única e sintetizada definição. Ele problematiza as questões relacionadas com o que normalmente costumamos classificar como “identidade brasileira”. Questões como o carnaval e o seu jogo de inversão de…

A Relativização da Soberania Estatal De forma originária, temos que soberania é autonomia com independência, já amplamente comentada e discutida por inúmeros pensadores do direito no decorrer de nossa história. A estrutura "soberana" da lei, o seu particular e original "vigor" tem a forma de um estado de exceção, em que fato e direito são indistinguíveis. Existe uma figura-limite da vida, um limiar em que ela esta, simultaneamente, dentro e fora do ordenamento…

modelos político-governamentais e a hodierna lógica da segurança que, sob a doutrina do medo orquestrado, visa à eliminação dos não-integráveis, como igualmente nos convida a abarcar na defesa de uma nova ontologia política além da tradição da soberania e do direito. Do confronto entre as conceituações semânticas do termo vida e da relação desta com o poder soberano, inclusive numa sociedade biopolítica de normalização, emerge o protagonista da obra agambeniana, a vida nua. Uma vida…

Democracia……………………………………………………15 Capitulo II. Democracia ao redor do Mundo ............................................ 17 2.1 A democracia em Africa: caso concreto de Angola ………………………18 2.2 Algumas tipologias de regimes democráticos ……………………………. 21 2.3 O paradoxo e a crise da democracia ……………………………………… 22 Conclusão ………………………………………………………………………... 23 Bibliografia ………………………………………………………………………. 24 I. DEDICATÓRIA. Aos nossos Pais, Encarregados de Educação, Professores, Colegas,…

com três autores paradigmáticos. Thomas Hobbes (1588-1679) é um filósofo de transição para a modernidade. Sua teoria política é comumente destacada como consolidadora do Absolutismo, embora o objeto de suas reflexões tenha sido, propriamente, a Soberania. O ser humano, constata, não possui um caráter social, tendendo a viver isoladamente. Na natureza, ao contrário de outras espécies, a nossa não se reuniria em grupos sociais. Essa reunião, portanto, é artificial e depende da celebração…

comunitário não é suficiente para definir o político e que a vida política não é natural ao homem como a respiração o é. Os homens não vivem todos e sempre de modo político, mas isso não quer dizer que tal aconteça sem esforço nem coerção. Eis o paradoxo: eles vivem necessariamente em comunidades políticas, mas não podem fazê-lo sem coerção, isto é, sem política, justamente; a política define-se, portanto, por dois traços essenciais: é preciso uma comunidade e é necessário que, no…