Resenha - Crise - Bruno Latour

Crise (Jamais fomos modernos) – Robert Kurz Nesse capítulo do livro “Jamais fomos modernos” do sociólogo e filósofo Bruno Latour. O autor disserta sobre a: proliferação dos híbridos, um traço do mundo moderno que mescla as reações químicas com as políticas. A hibridade torna-se cada vez mais comum em artigos o que os deixa confusos, são tratados diversos temas em só, como ciência, direito, economia, política e mais. Os jornalistas usam categorias para classificar as matéria publicada, no entanto não respeitam a pureza de cada uma, que misturam dualidades, como céu e terra, humano e inumano. Dando seguimento as classificações, permeiam dificuldades, do próprio autor, na hora de nomear um trabalho. Latour chama esse tópico de: reatando o nó górdio, essa expressão remete a uma lenda de Alexandre, o Grande; Midas, senhor da Ásia Menor faleceu sem deixar herdeiros, para achar alguém que ocupasse sua posição foi proposta que quem desatasse o nó górdio feito por seu pai tornaria-se o novo imperador. E Alexadre cortou o nó ao meio consagrando-se o novo senhor da Ásia. Nas ideias de Bruno Latuour o tal nó fica por conta das constantes divisões que são feitas nas áreas de conhecimentos e interesses. Os trabalhos são fragmentados em três categorias críticas: natureza, política e discursos. As pesquisas não dizem respeito à natureza e conhecimento, mas sim ao envolvimento com coletivos e sujeitos. Logo a nossa vida intectual sofre uma má contrução, por separar esses três…

Notas de Leitura – Ciência em ação Bruno Latour Bruno Latour busca por meio desse texto expor sua visão da relação entre ciência, tecnologia e sociedade. Sua ideia principal se divide em alguns momentos. Inicialmente ele busca mostrar a existência de duas ciências que caminham juntas: a em construção e a pronta. E, através de vários exemplos, mostra como estas estão relacionadas a questões nem sempre cientificas e técnicas de seu tempo, mas a pressões características do meio em que…

Resenha : Ciencia em Ação – Bruno Latour Em A ciência em Ação Bruno Latour procura mostrar como a ciência é construída e não como é a ciência já pronta, para responder a pergunta o autor segue os passos dos cientistas e engenheiros responsáveis por esta construção da ciência. O intuito do autor é abrir o que ele chama de caixas prestas, que é um conceito tirado da cibernética onde não se sabe o que tem La dentro apenas interessa saber se ela funciona ou não, a partir do momento que ela…

as crenças alegadamente “corretas” ou “científicas” quanto as “incorretas” ou “não-científicas” são derivadas das mesmas fontes, estão sujeitas às mesmas causas, e, portanto, submetidas às mesmas formas de explicação sociológica [...]’’ Bruno Latour e Michel Callon estenderiam uma outra ideia para além da de Bloor. Seria chamada de ‘Simetria Generalizada’. Seria a ideia de que além do erro e da verdade, a natureza e a sociedade também deveriam ser tratadas em um mesmo âmbito,…

O presente trabalho analisado foi publicado na revista Ilha, de Florianópolis – SC, na edição de julho a dezembro de 2012. Trata-se de uma resenha do livro Reagregando o Social: uma introdução à Teoria do Ator-Rede. (Edufba/Edusc, 2012), de Bruno Latour, realizada pelo pesquisador Jean Segata, enquanto este era bolsista CNPq de pós-doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina. Segata inicia a narrativa teórica apontando para discussões pós-estruturalistas que ganharam terreno…

Ciência e Sociedade na concepção de Bruno Latour Não existe Ciência, Tecnologia e Sociedade de forma separada uma da outra, mas sim uma aliança em redes sociotécnicas dos quais os agentes interagem e se articulam de forma a produzir o verdadeiro conhecimento científico dentro de um determinado contexto (Latour, 2000). O presente trabalho visa discutir o impacto que essa afirmação tem nos estudos da ciência, expondo a interpretação do autor sobre esse “fazer científico”.…

Resenha do Texto: LATOUR, BRUNO. Reagregando o Social a) Cenário sociológico do texto Latour apresenta, nesse texto, uma verdadeira ruptura teórico-epistemológica com a sociologia dita dominante ao questionar aquilo que nela há de mais constitutivo: a ideia de social e sociedade como esfera/domínio particular da realidade. Para tal, adota a noção de associação ao invés de social, já que, para ele, essa última é carregada de uma substantividade material que a define como um elemento…

LATOUR, Bruno. “Constituição” in: “Jamais Fomos Modernos: Ensaio de antropologia simétrica”. Trad. Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro. Editora 34. 1994. Págs. 19-52. Um breve resumo sobre o autor: Bruno Latour é um filósofo e sociólogo francês, nasceu no dia 22 de junho de 1947 em Beaune, Borgonha. Suas principais obras são: “Jamais Fomos Modernos” e “Ciência em Ação”. Possui doutorado em Filosofia e é professor da Sciences Po (Institut d'Etudes Politiques de Paris).…

Ciências Sociais Unisinos 47(1):64-71, janeiro/abril 2011 © 2011 by Unisinos - doi: 10.4013/csu.2011.47.1.07 Michel Foucault, Bruno Latour e algumas linhas de fuga na produção de conhecimentos Michel Foucault, Bruno Latour and some escape lines in knowledge production Simone Maria Hüning1 simonehuning@yahoo.com.br Neuza Maria de Fátima Guareschi2 nmguares@gmail.com Resumo O objetivo deste artigo é discutir algumas alterações que podem ser produzidas através do trabalho de Michel…

FICHAMENTO DO LIVRO: “REFLEXÃO AO CULTO MODERNO AOS DEUSES FE(I)TICHES” Autoria: Bruno Latour Tradução: Sandra Moreira DISCIPLINA: Antropologia CURSO: Psicologia – 3º ano Micheli A. de Paula NOTA DO TRADUTOR Na nota, a tradutora destaca a tentativa de se manter a sutileza que contêm, na língua original, o francês, o termo “faitiche”, sem equivalente em português, e que condensa em si duas formas etimológicas - fait: adj. feito; s.m. fato, feito e fetiche: s.m. fetiche.…