Bronckart

necessidade de discussão e de compreensão de como ocorrem as mudanças num dado saber teórico quando ele passa a ser objeto de ensino/aprendizagem em sala de aula e de como outros saberes vindos de diversas esferas de conhecimento atuam sobre ele (BRONCKART & GIGER 1998, PERRENOUD, 2000, 2002). Já Tardif (2002), ao afirmar que o saber do professor é plural, aponta para a necessidade de se refletir acerca da abrangência do universo de saberes teóricos e da experiência prática do professor…

discursivos. Com efeito, se é através dos gêneros textuais que nos comunicamos verbalmente (MARCUSCHI, 2003, p.25) e se “a apropriação dos gêneros textuais é um mecanismo fundamental de socialização, de inserção prática nas atividades humanas ” (BRONCKART, 1999, p.103), o indivíduo precisa apropriar-se de forma adequada desses gêneros característicos das diferentes esferas sociais nas quais encontra-se inserido. A retextualização representa um modo de apropriação dos gêneros…

pesquisa no âmbito da compreensão da leitura foi realizada ao amparo da aproximação interativa, embora cada autor ou grupo de pesquisa tenha feito sua própria interpretação dela, ou enfatizados determinados aspectos. A partir dos trabalhos de Meyer, Bronckart, Van Dijk, Adam, Cooper e outros autores, sabemos hoje que os diferentes tipos de textos-narrativo, descritivo, expositivo, dissertativo, persuasivo, causal, explicativo, etc. – possuem estrutura e elementos característicos que…

particularidade de cada gênero uma vez para cada situação existem maneiras, ou conteúdos para se expressar e assim interagir. Luiz Antônio Marcuschi (2) faz abordagem histórica e funcional dos gêneros textuais. O autor ressalta o que cita o pesquisador Bronckart em como é fundamental apropriar-se dos gêneros para viver em sociedade. Para o sucesso da comunicação é necessário observar três critérios para designarem os textos: canal, meio de comunicação, critérios formais, natureza do…

Piletti (1997) e Milhollan (1978), e Skinner (1999), espelhadas nas teorias de alfabetização com Ferreiro e Teberosky (1989) e Luria (1929), sobre Letramento de Ângela Kleiman (2001) e Magda Soares (2001), os gêneros discursivos de Bakhtin (2003) e Bronckart (2003) e informações importantes a respeito dos PCN em sala de aula de Roxane Rojo (1999), entre outros, estaremos iniciando a nossa análise, o ponto auge de nosso trabalho. A partir de discussões e análises sobre textos relacionados…

obedecendo aos padrões do gênero a ser atendido. Seguindo a perspectiva sociointeracionista dos gêneros textuais, entendemos que cada gênero cumpre com objetivos e funções específicas dentro das necessidades comunicativas dos falantes (MARCUSCHI, 2010; BRONCKART, 1999). Assim, a elaboração do esquema atendia à necessidade de seleção das ideias centrais do artigo de pesquisa referido. Considerando a importância do gênero esquema para acadêmicos em geral, desenvolvemos, neste capítulo, uma…

texto:  Segundo Melo de Oliveira (2007), .......................  Tal ocorrência foi relatada em pesquisa anterior (MELO DE OLIVEIRA, 2006)............................... Na bibliografia ou referências (em ordem alfabética do sobrenome): BRONCKART, J. P. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um interacionismo sócio-discursivo. 1ª ed. 2ª reimpressão. Trad. Anna Raquel Machado, Péricles Cunha. São Paulo: EDUC, 2003. CLANCHY, J. ; BALLARD, B. Como escrever ensaios: um…

porém, acreditamos que é preciso ir além das vivências. É necessário um trabalho progressivo e aprofundado com os gêneros textuais orais e escrito, envolvendo situações em que essa exploração faça sentido. Tal posição é adotada por autores como Bronckart (1999) e Schneuwly e Dolz (2004). Dentre os gêneros textuais, escolhemos um texto literário ficcional voltado para a narrativa de fatos e episódios do mundo imaginário, uma fábula cujos personagens são exclusivamente animais.Com o conto…

gênero, assim como é impossível se comunicar ver¬balmente a não ser por algum texto. Em outros termos, partimos da idéia de que a comunicação verbal só é possível por algum gênero textual. Essa posição, defendida por Bakhtin [1997] e também por Bronckart (1999) é adotada pela maioria dos autores que tratam a língua em seus aspectos discursivos e enunciativos, e não em suas peculiaridades formais. Esta visão segue uma noção de língua como atividade social, histórica e cognitiva.…

que apresentam características relativamente estáveis (justificando-se que sejam chamadas de gêneros de texto) e que ficam disponíveis no intertexto como modelos indexados, para os contemporâneos e para as gerações posteriores. (BRONCKART, 2003, p.137) Bronckart (2003, p.75) afirma também que “devido a sua relação de interdependência com as atividades humanas, os gêneros são múltiplos, e até mesmo em número infinito, os segmentos que entram em sua composição são em número finito, podendo