Responsabilidade Social na Camara do Deputados

Introdução

O conceito de Responsabilidade Social vem se difundindo no mundo empresarial, no bojo de outras discussões que surgem, por exemplo, como a emergência de um Terceiro Setor. Este reuniria instituições e forças sociais engajadas com o resgate da dívida social e ambiental para as futuras gerações.
Esta perspectiva parte de uma leitura crítica sobre as limitações do Estado e suas Instituições (primeiro setor), como provedor de necessidades básicas da população e também de uma consciência das ineficiências do Mercado (segundo setor), como universalizador de bens e serviços, apostando em uma terceira via, construída através da capacidade empreendedora e formuladora da sociedade civil, mobilizada em torno da matriz da cidadania.

A responsabilidade social da empresa nasce quando ela reconhece que os recursos naturais e humanos consumidos por ela em seu processo produtivo não pertencem a ela, a despeito de tê-los “comprado”, mas sim à sociedade, ou melhor, à humanidade.
Partindo desta premissa, ao usufruir destes recursos em benefício próprio, como fonte geradora de lucro, a empresa contrai uma dívida para com a sociedade, que deve ser reparada em termos de uma reposição ambiental e uma contribuição para a solução dos problemas sociais que a afligem. Nisto reside o novo compromisso ético.

O exercicio da cidadania empresarial pressupõe a atuação eficiente da empresa em duas dimensões: a gestão da responsabilidade social interna e externa. A responsabilidade social interna focaliza o público interno, seus empregados e seus dependentes. O seu objetivo é motivá-los para um desempenho ótimo criando um ambiente favorável de trabalho e se refletindo em ganhos de produtividade. A responsabilidade social externa tem como foco a comunidade na qual a empresa está inserida. Outros aspectos também são considerados na gestão socialmente responsável tais como: a preservação do meio ambiente, o retorno aos acionistas, a satisfação dos clientes, a sinergia com