estudante
No caso de Dora, Freud (1901-05), pois é uma moça de dezoito anos, que tinha um único irmão, um ano e meio mais velho, fora o modelo que ela ambicionara seguir. Nos últimos anos, porém, as relações entre ambos se haviam tornado mais distantes. O rapaz procurava afastar-se o máximo possível das discussões da família, mas, quando se via obrigado a tomar partido, apoiava a mãe. Assim, a costumeira atração sexual aproximara pai e filha, de um lado, e mãe e filho, de outro.
No caso Dora, Freud(1901-05) neste texto vem focalizar da sua análise com Freud; que inicialmente lhe contou da amizade que ela e o seu pai tinham feito por um casal ali radicado já há muitos anos. O Sr. K. e a Sra.K. A Sra. K. cuidara do seu pai durante sua longa enfermidade, tendo assim feito jus à sua eterna gratidão. O Sr. K. sempre fora extremamente amável com Dora, levando-a para passear, dando-lhe pequenos presentes, mas ninguém via nenhum mal nisso. Dora esclareceu o estranho comportamento do Sr. K. contando à mãe, para que esta por sua vez o transmitisse ao pai, que o Sr. K. tivera a audácia de lhe fazer uma proposta amorosa, durante uma caminhada depois de um passeio pelo lago.
A experiência de Dora com o Sr. K. - suas propostas amorosas a ela e a conseqüente afronta a sua honra - parece fornecer, no caso da paciente, o trauma psíquico que Breuer e Freud declararam ser a condição prévia indispensável para a