Direito Internacional

O primeiro capítulo do livro trata da sociedade internacional, mas antes de adentrar propriamente no tema, o autor teceu comentários sobre os principais tipos de agrupamentos humanos, iniciando pelo mais primitivo, a comunidade, até chegar no mais moderno, o Estado.
A comunidade que, segundo o autor, é formada por um conjunto de indivíduos que compartilham o mesmo espaço em que há a preponderância do interesse individual sobre o coletivo. Destacou também, a ausência de normas, defendendo que há no máximo um direito natural reconhecido e que os conflitos são resolvidos pela força bruta. Trouxe a visão de Thomas Hobbes, que seria uma visão mais extrema do que é comunidade. Segundo o Filósofo os homens estariam em estado de natureza em uma guerra de todos contra todos.
Falou também da sociedade, que se difere da comunidade por haver preponderância do interesse coletivo sobre o individual, o que propiciou o surgimento das primeiras de normas. Outra questão discutida foi a interdependência entre a competição e a cooperação.
Defendeu que o bom funcionamento de uma sociedade depende da harmonia e equilíbrio entre esses dois fatores, sendo que o primeiro decorre dos interesses individuais conflitantes e o segundo da convergência dos interesses individuais convergentes que almejam o bem comum.
Tratou da sociedade política em que há um sistema normativo e uma estrutura organizacional para assegurar a paz, o bem estar e o governo. Outra questão relevante para a qualificação de uma sociedade como política é a presença da noção de autoridade, ou seja, de um poder político constituído.
Por fim tratou do Estado que é uma sociedade política qualificada pela soberania e que detém o monopólio da violência.
Seguindo o estudo, passou à análise da sociedade internacional. Sustentou que as relações internacionais são extremamente belicosas, ou seja, não existe a preponderância do interesse coletivo sobre o individual, o que não favorece o aparecimento de um sistema normativo