J,M Keynes
A riqueza das nações
Adam Smith nasceu na Escócia do século XVIII, estudou filosofia e teologia, posteriormente tornando-se professor na Universidade de Glasgow, conheceu o duque de Baccleugh, com quem viajou pela Europa a fim de conhecer os grandes espíritos da época. Durante a viagem foi apresentado para enciclopedistas e também para economistas fisiocratas, que por sua vez conduziram Smith a economia política.
Depois que escreveu sua obra principal, passou a ser conhecido como o "pai da economia política", A Riqueza das Nações, sintetiza e ordena uma ruptura no pensamento econômico da época. O livro do professor escocês nos apresenta uma visão distinta das concepções econômicas dos mercantilistas e dos fisiocratas, opõe-se a ideia do sistema mercantil que entendia a riqueza como fruto da posse de metais preciosos, contrariava também à tese fisiocrata, na qual; a riqueza só seria gerada pelo trabalho na terra.
O maior pensador econômico de todos os tempos, acreditava que a riqueza se fundava na divisão do trabalho e na liberdade econômica. Para alcançá-la, seria necessária a compreensão de que o efeito da cobiça de um só homem na terra poderia ser nefasto, no entanto a soma das ambições individuais geraria riquezas.
O trabalho é a fonte do valor
Smith distingue "valor de uso" e "valor de troca", o primeiro estaria ligado à utilidade de determinado bem, enquanto que o segundo remete a capacidade de se conseguir a partir de um objeto, outros objetos. Desse modo, a moeda em forma de notas ou peças, não possui nenhum valor de uso, por outro lado seu valor de troca seria altíssimo.
Para Smith, em uma sociedade pouco evoluída, o valor de troca de um bem estaria diretamente ligado ao emprego de trabalho necessário para obter tal bem, por exemplo: se para se caçar um castor levasse o dobro do tempo necessário para a caça de um cervo, logo um castor será trocado por dois cervos. Em uma sociedade desenvolvida, a situação seria