Anticorpo Monoclonal
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ONCOLOGIA
Terapia Antineoplásica
Direcionada a
Alvos Moleculares
Dr. Agnaldo Anelli1 • Dr. Daniel de Iracema G. Cubero2
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1
Diretor do Departamento de Oncologia Clínica do Hospital do
Câncer de São Paulo da Fundação Antônio Prudente.
2
Médico Residente do Terceiro Ano de Residência Médica em Oncologia Clínica do
Hospital do Câncer de São Paulo da Fundação Antônio Prudente.
INTRODUÇÃO prática da oncologia clínica encontra-se no meio de uma revolução, decorrente do crescente aprendizado do genoma humano e dos avanços em biologia molecular. Essa revolução fará com que a prática clínica se transforme do tratamento empírico no tratamento individualizado, baseado na classificação molecular da doença e de seus alvos terapêuticos.
À medida que avançamos na compreensão dos mecanismos que levam um tecido normal a sofrer malignização, entendendo suas características moleculares e expressões fenotípicas, identificamos potenciais alvos terapêuticos.
A terapia antineoplásica direcionada a alvos moleculares específicos é uma nova abordagem de tratamento. Promissora, vem ganhando espaço e compreende uma nova classe de drogas.
Terapia Fenotípica
Inclui drogas direcionadas para alvos fenotípicos específicos presentes em células tumorais.
Subdividindo-se em:
A
Dr. Agnaldo Anelli (à esq.) e
Dr. Daniel de Iracema G. Cubero
A terapia direcionada a alvos moleculares específicos pode ser dividida em dois grupos:
Terapia Funcional
Compreende as drogas com mecanismo de ação em passagens bioquímicas específicas presentes em células neoplásicas:
a) ZD 1839/Getifinibe (Iressa)
b) Bortezomib (Velcade®)
c) Mesilato de imatinib
(Gleevec® ou Glivec®)
d) Erlotinib (Tarceva®)
1. Anticorpos monoclonais
Trastuzumab (Herceptin®)
Rituximab (Rituxan® ou
Mabthera®)
Alentuzumab (Campath®)