Anticorpos monoclonais
Este trabalho foi realizado pelas discentes Amanda Araújo e Líria Daine para a obtenção de nota na Disciplina de Imunologia que é ministrada pelo Prof. Msc Tiago no curso de Ciências Biológicas.
Porto Velho, 29 de março de 2012.
Introdução
Nesta pesquisa iremos comentar um pouco sobre os anticorpos monoclonais e suas novas perspectivas na biotecnologia. Sabemos que os anticorpos monoclonais são de fundamental importância na oncologia; na cura de alguns linfomas. Portanto, é necessário aprendermos um pouco sobre a importância, a produção e a utilização dos anticorpos monoclonais na área médica, sabendo que os mesmos são utilizados no tratamento de alguns cânceres.
Anticorpos Monoclonais
Anticorpos são proteínas usadas pelo sistema imunológico para identificar e neutralizar corpos estranhos como bactérias, vírus ou células tumorais. Um anticorpo reconhece um alvo específico, o antígeno, presente nas células estranhas ao organismo. Cada anticorpo dispõe de dois sítios, chamado de parátopos, que se ligam a uma parte especifica do antígeno, o epítopo. A especificidade que determina a afinidade entre anticorpos e antígenos é semelhante à existente na relação entre fechaduras e chaves. Essa interação sinaliza uma ação para que outros componentes do sistema imunológico destruam, por exemplo, microorganismos ou células tumorais. Anticorpos pertencem a uma classe de proteínas, conhecidas como imunoglobulinas, que são produzidas e secretadas por linfócitos B em resposta a estimulação por antígenos. Anticorpos monoclonais (mAbs, na sigla em inglês) são anticorpos produzidos por um único clone de um linfócito B parental, sendo, portanto, idênticos em relação às suas propriedades físico-químicas e biológicas. Esses mAbs podem ser gerados em laboratório para reconhecer e se ligar a qualquer antígeno de interesse. Tal procedimento foi descrito pela primeira vez em 1975, em artigo publicado na revista Nature pelos cientistas César