Anticorpos monoclonais
Bárbara Lisboa
Helena
Jane Ruth Gadêlha Costa
Leide
Natália Alves
Thaís Carneiro
Yasmin Terceiro
ANTICORPOS MONOCLONAIS: VERSÁTIL PLATAFORMA PARA IMUNOTERAPIA DO CÂNCER
Fortaleza-CE
Junho de 2014
INTRODUÇÃO
No Início do século XX Paul Ehrilich, conceituou o uso de anticorpos para alvejar seletivamente tumores, quando o mecanismo de especificidade como a ligação entre antígeno e anticorpo já existia. Propôs um modelo no qual o fármaco é ligado á um transportador especifico exibindo sua atividade farmacológica apenas no tecido alvo, visando à diminuição dos efeitos indesejáveis na disseminação para outros tecidos.
DESENVOLVIMENTO
A era moderna da imunologia teve inicio em 1890 com a descoberta dos anticorpos como componentes principais da imunidade protetora. Partindo da ideia de se criar uma substancia que se ligasse, por exemplo, somente as células cancerígenas no paciente, ou que destruísse essas células, e não as células normais, foi habilitado por Paul Ehrlich em 1975 o advento da tecnologia de hibridomas, á produção de anticorpos monoclonais.
Georges J. F. Kohler e César Milsteir descreveram os primeiros anticorpos monoclonais com a descoberta da técnica de hibridização celular somática. O uso desses anticorpos foi proposto para alvejar seletivamente o tumor e diminuir largamente os efeitos indesejáveis resultantes da sua ação em outros tecidos e promover mecanismos de controle no crescimento do tumor. Devido á suas origens em camundongos, estes anticorpos monoclonais foram normalmente imunogênicas em seres humanos e tinham habilidades pobres para induzir respostas imunes efetoras, desse modo limitando a aplicabilidade clinica. Avanços posteriores em engenharia de anticorpos foram importantes pra o desenvolvimento deste conceito.
Na última década, a eficácia dos anticorpos no tratamento de pacientes com câncer tem sido cada vez mais reconhecida, muitos desses anticorpos são