anticorpos monoclonais
1.1 ) Formação de Anticorpos: A característica mais marcante do sistema imune é sua capacidade de responder a milhões de diferentes antígenos estranhos de uma forma bastante específica, por exemplo, fazendo anticorpos que reagem especificamente com o antígeno que induziu sua produção. Justificou-se tanta diversidade pela Teoria da seleção clonal (anos 50).
Figura 1: Teoria da seleção clonal Um antígeno ativa somente aqueles clones de linfócitos que já estejam comprometidos para responder ao mesmo. Uma célula comprometida para responder a um antígeno em particular apresenta receptores de superfície celular que especificamente reconhecem o antígeno, e todas as células dentro de um clone apresentam o mesmo receptor. Acredita-se que o sistema imune consiste de milhões de diferentes clones de linfócitos, centenas dos quais podem ser ativados por um antígeno em particular. A maioria dos antígenos estimula diferentes clones de linfócitos. As porções do antígeno que combinam com o sítio ligador de antígeno na molécula de anticorpo ou no receptor de linfócitos são denominadas determinantes antigênicos ou epítopos. Alguns determinantes são mais antigênicos que outros, assim, a reação a estes predomina na resposta geral. Tais determinantes são ditos imunodominantes. Uma resposta a um determinado antígeno, mesmo este sendo muito simples, é formada geralmente por centenas de espécies de anticorpos contra esse antígeno, cada um feito por diferentes clones de células B, após sua transformação em plasmócito. Tais respostas são chamadas de policlonais. Quando a resposta é totalmente feita por um único clone de células B ou T, é dita MONOCLONAL.
1.2) Produção de Anticorpos Monoclonais:
O princípio desse processo é propagar um clone de células, a partir de um único linfócito B secretor de anticorpo, de forma que uma preparação homogênea de anticorpos pudesse ser obtida em largas quantidades. Para