Patológico
Distinguir o normal do patológico pode ser explicado assim: a saúde é boa e desejável, com efeitos tanto para a sociedade como para os indivíduos, enquanto a doença é algo ruim que deve ser evitado. Se fatos que permitam distinguir cientificamente a saúde da doença podem ser encontrados, a ciência será capaz de mostrar a prática sem deixar de usar seus métodos e sem atingir o indivíduo.
O primeiro sistema de uma doença é o sofrimento e a dor, porém, Émile pensa que esse é um fator insuficiente à medida que reconhece que alguns estados de dor podem ser considerados normais: fome, parto
Émile assinala que tanto os fenômenos biológicos quanto os sociológicos podem ser sintetizados como aqueles que são inerentes a todas as espécies, são gerais em toda a sua extensão e variam se um sujeito para outro e os que são excepcionais, surgem minoritariamente, mas, geralmente, não duram durante toda a vida do indivíduo.
Para saber se um fato é normal ou não, basta investigar aquilo que, no passado, deu origem ele, como em uma cadeia. Se as condições originárias são as mesmas na atualidade é porque a situação é normal. Se, pelo contrário, for observado que ela está ligada a essa velha estrutura social e que é está se apagando cada vez mais, deve-se concluir que ela faz parte de um estado mórbido ou anormal, por mais universal que seja. Esse método pode ser usado quando a ciência já avançou o suficiente e se a situação normal estiver já constituída. Tal método regula ação do indivíduo e ao mesmo tempo o pensamento.
Tão logo David define o modelo de normalidade e os conceitua de acordo com sua freqüência, cita ele três prerrogativas para a realização da distinção entre normal e