Narrativa A Menina E O

com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia. No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu…

receber o livro de Monteiro Lobato, “As Reinações de Narizinho” emprestado, a menina entra em estado de êxtase, e acaba tendo sua esperança contida por uma vingança praticada pela outra menina: dia após dia a garota comparecia à casa da filha do dono da livraria para poder pegar o livro e lê-lo, contudo, todos os dias recebia uma resposta negativa, com uma desculpa esfarrapada. Após algum tempo, certo dia, a mãe da menina má percebeu a incessante presença diária de uma garota na porta…

Menina que Roubava Livros - Markus Zusak A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por…

e desprazeres considerados pelos personagens, Raphael Poulain e Amandine Poulain, destacando pequenos detalhes diários e costumeiros realizados por eles. Essa descrição detalhada é presente em diversas cenas do filme, sendo uma característica da narrativa. A personagem principal também destaca alguns prazeres próprios e manias como observar detalhes que ninguém nota, enfiar a mão no saco de cereais e jogar pedras no canal Saint Martin. Nisto vemos a estética da sensibilidade bem…

estética, são milenares e tratam da natureza do belo e dos fundamentos da arte. Por forma entende-se toda a técnica de criação utilizada num texto, a escolha das cenas, das personagens, do começo, do narrador, do ponto de vista. Toda a arquitetura narrativa é parte formal importante num texto literário. A forma também abrange as palavras escolhidas, as construções sintáticas, as relações de sentido, as metáforas, as figuras de linguagem como um todo, o ritmo, a rima. Naturalmente a forma…

Anjo Negro – (teatro) Nelson Rodrigues – pg. 1 Memórias Sentimentais de João Miramar – (romance experimental) Oswald de Andrade – pg. Menina a Caminho - Raduan Nassar – pg. Paraísos artificiais – (contos) Paulo Henriques Britto – pg. Prosas Seguidas de Odes Mínimas – (poesia) José Paulo Paes – A morte de Ivan Ilitch. Autor: Leon Tolstoi. Sugestão de editora – L&PM Lembrando: as questões de vestibulares fogem dos resumos, como estes, portanto, NADA SUBSTITUI A LEITURA…

melenas já estavam nos ombros. Chama a menina, que chega ressabiada, olhando a cintilante tesoura. Mamãe vai cortar o cabelinho da Aninha. Aninha olha para a tesoura, se apavora. Não quero, não quero, não quero!!! Não dói nada... Não quero!, já disse. E sai correndo. A mãe sai correndo atrás. Com a tesoura na mão. A muito custo, consegue tirar a filha que estava debaixo da cama, chorando temendo o pior. Consola a filha. Sentam-se na cama. Dá um tempo. A menina pára de chorar. Mas não…

INTERTEXTUALIDADE Há uma relação entre “Fita verde no cabelo” e Chapeuzinho Vermelho. Guimarães Rosa, para escrever a sua narrativa foi buscar elementos no famoso conto infantil. É como se os dois textos dialogassem entre si. Esse fenômeno de incorporar fragmentos de discursos de outros no nosso é comum. Por essa razão, podemos afirmar que um texto é, geralmente, polifônico (de poli = vários e fono = voz, som), ou seja, formado de várias vozes, pois nele ressoam outros discursos além da…

exceção dos do lado norte, estão muito danificadas. A narrativa desta procissão iniciava-se na fachada oeste do Pártenon onde estavam representados os efebos a preparar-se para a cavalgada. Dirigindo-nos para o lado norte ou para o lado sul víamos representações de cavaleiros, arcontes, os portadores de oferendas e os animais para sacrifícios. Na última fachada, a entrada no templo, a fachada este estava representado o fim da narrativa com as meninas, os heróis, os deuses e por fim a…

NARRATIVAS JUVENIS (sempre que possível, utilizar a primeira edição da obra para preenchimento da ficha) |ANO DA PRIMEIRA EDIÇÃO |1994 | |REFERÊNCIA COMPLETA DA EDIÇÃO |ALVES, Januária Cristina. Amor...perdidos e achados. São Paulo: FTD, 1994. | |UTILIZADA | | |SUBGÊNERO …