Ciencia Causal E Ciencia Normativa Hans Kelsen

A CIÊNCIA DO DIREITO 1977 by EDITORA ATLAS S.A. Rua Conselheiro Nébias, 13 84 (Campos Elísios) O12O3-9O4 - São Paulo (SP) Tel.: (O11) 221-9144 (PABX) 1. ed. 1977; 2. ed. 198O; 6~ tiragem ISBN 85-224-1692-3 Impresso no BrasilIPrinted in Brazil Depósito legal na Biblioteca Nacional conforme Decreto n' 1.825, de 2O de dezembro de 19O7. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Ferraz Júnior, Tércio Sampaio, - A ciência do direito 1…

a convicção de L.R. BROWN, se faz presente quando reafirma que a economia e a ecologia não se comunicam, em parte porque os princípios da segunda e a teoria da primeira têm muito pouco em comum6. 5 VALLE, Silvio. A megaciência dos genes. Ciência Hoje, São Paulo, v. 15, n. 88, p. 52, mar. 1993. 6 BROWN, L.R. O Vigésimo Nono Dia. Rio de Janeiro, Ed. Da Fundação Getúlio Vargas. 1980. 6 Hoje, a dimensão da nossa intervenção na natureza é cada vez maior, e os efeitos físicos…

garantias jurídicas, nem qualquer regra jurídica que não se refira à sociedade. O Direito é, por conseguinte, um fato ou fenômeno social; não existe senão na sociedade e não pode ser concebido fora dela. A conscientização do Direito é a semente da Ciência do Direito. Apenas num estágio bem maduro da civilização que as regras jurídicas adquirem estrutura e valor próprios, independente das normas religiosas ou costumeiras e, por via de conseqüência, é só então que a humanidade passa…

para a compreensão do fenômeno jurídico. Segundo – fornecer instrumentos e informações para a apreensão dos conceitos fundamentais da Ciência do Direito. A cadeira de “Introdução” tem, sobretudo, objetivos didáticos. É dirigida, primordialmente, ao principiante dos estudos jurídicos. Tem a finalidade essencial de abrir para os estudantes as portas da Ciência do Direito. Um bom curso de “Introdução” repercutirá permanentemente no arcabouço mental do estudante e do futuro profissional.…

perguntado. Não se pode, com efeito, estudar um assunto sem se ter dele uma noção preliminar, assim como o cientista, para realizar uma pesquisa, avança uma hipótese, conjetura uma solução provável, sujeitando-a a posterior verificação. No caso das ciências humanas, talvez o caminho mais aconselhável seja aceitar, a título provisório, ou para princípio de conversa, uma noção corrente consagrada pelo uso. Ora, aos olhos do homem comum o Direito é lei e ordem, isto é, um conjunto de…

interpretar a ordem jurídica a partir da ordem. Embora não seja uma proposta jurídica, dominantemente ela é uma proposta política contra os modelos jurídicos estabelecidos e não propriamente a proposta de uma nova ordem jurídica ou mesmo uma teoria da ciência jurídica. A preocupação de se formular uma teoria científica do direito, de se estudá-lo como um conjunto sistemático de regras lógicas é acentuadamente recente e sucede aos modernos estudos sociológicos iniciados por Durkheim que,…

com maior exactidão os objectos, ao passo que o ouvido é inferior pela sua maior imprecisão. A velha polémica suscitada entre os clássicos sobre a hierarquia entre pintura e poesia resolve-a Leonardo a favor da pintura, por entender que só esta é ciência. A poesia é fugaz como todas as sensações auditivas, a pintura é exacta como as sensações visuais. O grande pintor Giorgio Vasari (1511-1574), criador da palavra moderno afirmou a hegemonia das artes do desenho como pressuposto da…

jurídico e o pós-positivismo. 2. Os grandes intérpretes da humanidade. 2.1 Breves considerações sobre a teoria da interpretação de Emilio Betti e filosófica hermenêutica de Martin Heidegger. 2.2 Pontos importantes na filosofia de Jürgen Habermas x Hans-Georg Gamader. 3. A hermenêutica e a doutrina brasileira. 3.1 A teoria da constituição e Carlos Britto. 3.2 A interpretação, a argumentação e Plauto Faraco. 3.3 A interpretação constitucional e Luiz Roberto Barroso. 3.4 Interpretação…

1962, Ed. Grijalbo; Horizontes do Direito e da História, 1956, 3. ed., 2000, Saraiva; Introdução e Notas aos “Cadernos de Filosofia” de Diogo Antônio Feijó, 1967, Ed. Grijalbo; Experiência e Cultura, 1977, Ed. Grijalbo; Estudos de Filosofia e Ciência do Direito, 1978, Saraiva; O Homem e seus Horizontes, 1980, 1. ed., Convívio, 2. ed., 1997, Topbooks; A Filosofia na Obra de Machado de Assis, 1982, Pioneira; Verdade e Conjetura, 1983, Nova Fronteira, 2. ed., 1996, Fundação Lusíada,…

A definição de Direito como Ciência certamente foi um dos tópicos que mais gerou controvérsia entre os pensadores jurídicos da História Contemporânea. Muito embora, no passado, não se tenha valorizado essa posição doutrinária, após o notável esforço do inconteste mestre do pensamento jurídico, Hans Kelsen (1881-1973), sobretudo quando da publicação de sua obra "Teoria Pura do Direito", restou majoritária a corrente que reconhece o Direito como Ciência. Com efeito