Bruno Latour

além das perspectiva históricas e teóricas, mas fundamenta sua teoria em 4 principios denominados programa Forte: causalidade, imparcialidade, inflexibilidade e simetria. E a simetria ganha dimensão sob o olhar de outros cientistas. Em particular Bruno Latour, que amplificou o estudo, baseando-se em 3 pilares: - a relação de igualdade; - a relação de implicação reciproca entre ciência e técnica; - a complementaridade. Pode-se concluir que a base destes conceitos se resume a:…

cunhado por Bruno Latour) neste processo. O espaço, neste sentido, abordado de modo relacional, longe de aparecer como um palco ou um “teatro”, torna-se parte integrante e indissociável das próprias relações sociais, constituinte inerente à condição do humano e do social. Bruno Latour é um dos autores que trabalha com um construtivismo nuançado, ao mesmo tempo realista e relativista, ou seja, na verdade ele tenta romper a dicotomia simples entre realismo e construtivismo. Latour…

se faz a análise histórica da construção do sujeito e surgimento de um tipo de saber, o filósofo alemão foi o primeiro a salientar o caráter político do regime de conhecimento, que é negado pela modernidade como veremos adiante na constatação de Bruno Latour. A ideia que Foucault leva adiante é a da invenção do conhecimento, de que este não possui origem e não é dado ou presente em absoluto na natureza humana, o conhecimento não é um instinto humano em si, mas o produto de uma relação de…

causalidade, imparcialidade, reflexividade e simetria. O último considerado pelo autor como o mais importante dos quatro, que indaga sobre a necessidade de se dar tratamento equivalente ao verdadeiro e falso e ao científico e social. Bruno Latour se baseia na simetria e equivalência para humanos e não-humanos nos processos socio-técnicos. Ele cria o conceito de actante (ator-rede), que é capaz de dar um tratamento simétrico a uma diversidade de atores em ambientes sociotécnicos.…

arte está apta a propagar novos modelos de papéis e estilos de vida. O que pode surgir daí? “Importante é, acima de tudo, preparar uma nova consciência de uma vida ‘mais adequada ao meio ambiente’, talvez no sentido de Parlamento das Coisas, de Bruno Latour”, diz o curador e crítico Raimar Stange. Essa é a razão pela qual os esboços artísticos não precisam mais necessariamente serem adequados ao cotidiano. Formas resultantes de mudanças ambientais já são há muito objetos da arte. Os…

4. HUMANOS E NÃO-HUMANOS E TEORIA ATOR-REDE Segundo Latour (2001) a sociedade é tecida tecnologicamente, formando uma rede onde as categorizações se misturam e os humanos e não-humanos encontram-se entrelaçados. Os não humanos, como o You Tube, por exemplo, são vistos pelo autor como “atores cabais em nosso cotidiano”. Isso porque eles nos constituem e nos influenciam tanto quanto são influenciados por nós. Latour (2001) apresenta a ciência como uma produção do mundo e não uma

LATOUR, Bruno. 2000 [1997]. Abrindo a caixa-preta de Pandora.In: __________ Ciência em Ação: como segui cientistas e engenheiros sociedade afora. São Paulo: Editora UNESP. (:11-21) (:11-21) Procurando uma entrada. Quando usaram a máquina do tempo, o DNA deixou de ter uma forma característica passível de ser mostrada numa tela por programas de computador. Watson e Crick haviam anunciado com orgulho a resolução do enigma, e nas duas vezes o seu modelo tinha dado em nada. Quanto à "boa maquina"

poder sobre a vida”. In: História da sexualidade – A Vontade de Saber. Vol. I. Rio de Janeiro: Graal, 2006. ______. Segurança, Território, População. São Paulo: Martins Fontes, 2008. GUATTARI, Félix. As três ecologias. Campinas: Papirus, 1990. LATOUR, Bruno. Políticas da natureza: como fazer ciência na democracia. Bauru: EDUSC, 2004. MALETTE, S. “Foucault para o próximo século: ecogovernamentalidade”. In.: Ecopolítica, nº 1, agosto- novembro 2011. MORIN, Edgar; KERN, Anne-Brigitte.…

A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A. Hobsbawn, Eric et Ranger, Terence. 1997. A invenção das tradições. Rio de Janeiro: Ed. Paz e Terra. Huyssen, Andreas. 2000. Seduzidos pela memória. Rio de Janeiro: Aeroplano. Latour, Bruno. 1996. “Ces réseaux que la raison ignore: laboratoires, bibliothèques, colletions”. Em Baratin, Marc & Jacob, Christian [ed.] Le pouvoir des bibliothèques. Paris: Albin Michel. Lopes, Mª Margaret. 2009. O Brasil descobre a pesquisa científica

como inevitável, sustentando a crença no determinismo tecnológico. Os estudiosos construcionistas sociais de tecnologia criticam o determinismo tecnológico. Afirmam que muitos grupos de interesse influenciam o desenvolvimento de uma tecnologia. Bruno Latour enfatiza que nem a natureza nem a cultura são primárias, que os objetos devem ser tratados como “actantes” simetricamente com as pessoas, e que o ponto de partida para a análise deve ser o híbrido natureza-cultura.