Youtube e subjetividade
Apesar de sua recente criação, o You Tube tornou-se, rapidamente, uma técnica muito presente no nosso cotidiano. Possui ampla abrangência, atingindo pessoas de diferentes faixas etárias e camadas sociais. Todos podem postar seus vídeos caseiros no site, assim como acessar livremente seu conteúdo. O próprio slogan do site incentiva o público a fazê-lo (“Brodcast yourself” ou “divulgue-se”). O sucesso do You Tube também se deve em parte à facilidade em sua acessibilidade. O site está presente nos celulares (You Tube Mobile), no IPhone e IPod touch, além dos vídeos poderem ser facilmente “postados” nas diversas redes sociais como: orkut, blogs, facebook. Além disso, quando um determinado vídeo é assistido por alguém, o site indica vídeos relacionados, o que faz com que, frequentemente, quem acessa o You tube fique horas assistindo a diferentes vídeos, que inicialmente não tinha a intenção de assistir. Este fato leva-nos a refletir sobre como somos reciprocamente desviados de nossas intenções e que existe algo partilhado entre o humano e o não humanos. Sendo assim, o You Tube pode ser considerado como ator. Como não foi encontrada nenhuma bibliografia que estivesse diretamente relacionada ao You Tube, pretende-se através deste trabalho fazer uma interconexão entre as noções de subjetividade, Ator-rede, técnicas e YouTube. Este trabalho não tem como objetivo chegar a nenhuma conclusão, mas sim trazer reflexões e investigar estas relações de reciprocidade, assim como a produção de subjetividade facilitada por esta técnica em especial. Além disso, pretendemos descrever alguns fenômenos mundiais que foram “lançados” pelo youtube, colocando em questão o quanto somos envolvidos e transformados por esta ferramenta virtual, e o quanto nós, enquanto seres vivos e racionais, a modificamos. Também temos como objetivo entender um pouco sobre como o You Tube é visto pelos usuários entre 18 e 25 anos e na faixa dos 40 anos, suas