Resenha: estudos sociais

Resenha sobre o texto: Estudos sociais em ciência e tecnologia e suas distintas abordagens.
O texto faz uma introdução sobre os estudos sociais em ciência e tecnologia e expõe os temas mais comuns e as abordagnes deste campo de pesquisa. Tenta mostrar as perspectivas sobre a ciência e a tecnologia vista pelos sociólogos, antropólogos e epistemológos. O estudo de CTS tem sido estudado há decadas nos Estados Unidos e na Europa, no Brasil, somente nos últimos anos, que o tema tem se tornado mais comum e sido mais estudado. Esta área começou a ser estudada a partir da metade do século XIX, por filósofos, mas foi no século XX que o tema começou a ser estudado por uma abordagem mais sociológica. Entre 1940 e 1960, estes estudos se tornam mais sólidos com as pesquisas de Robert K. Merton, estes estudos eram voltados mais para estrutura, mudanças e organização da comunidade científica e para o papel dos cientistas na sociedade. No final da décade de 1970, surgem pesquisas com novos interesses voltados para às influências do contexto social. As pesquisas com este enfoque se estendem até hoje. Seguindo esta linha temos, como um dos mais importantes autores, David Bloor, que deu origem a um forte programa de pesquisa, o Programa Forte em Sociologia do Conhecimento. O Programa Forte propõe uma investigação sociológica voltada aos processos sociais de elaboração cognitiva e aceitação do conhecimento científico. Este programa é formado por quatro princípios programáticos, causalidade, imparcialidade, reflexividade e simetria. O último considerado pelo autor como o mais importante dos quatro, que indaga sobre a necessidade de se dar tratamento equivalente ao verdadeiro e falso e ao científico e social. Bruno Latour se baseia na simetria e equivalência para humanos e não-humanos nos processos socio-técnicos. Ele cria o conceito de actante (ator-rede), que é capaz de dar um tratamento simétrico a uma diversidade de atores em ambientes