Resenha - proposta de aplicação da teoria da estruturação no estudo das redes sociais virtuais no contexto organizacional

ADMINISTRAÇÃO - 2012

BOBSIN , Debora, HOPPEN, Norberto - Proposta de Aplicação da Teoria da Estruturação no estudo das Redes Sociais Virtuais no Contexto Organizacional. XXXV Encontro da AMPAD. 4 a 7 de setembro de 2011. Rio de Janeiro. RJ

O artigo traz um estudo que tem como objetivo apresentar uma proposta de pesquisa das redes sociais virtuais organizacionais com o uso da Teoria da Estruturação, discutindo possibilidades teóricas e metodológicas para seu uso em casos de rede organizacional. A pesquisa também apresenta uma discussão sobre as redes sociais virtuais caracterizando as mesmas como um artefato sócio-técnico e descreve aproximações teóricas entre a Teoria da Estruturação e as redes virtuais. Essas relações conceituais partem dos principais elementos da Teoria da Estruturação: dimensões tempo e espaço, reflexividade dos atores e dualidade da estrutura.

No cotidiano organizacional, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) além de servirem como instrumentos para a comunicação entre os grupos de trabalho, também são utilizadas para a efetivação das redes sociais virtuais e para a realização de trabalhos colaborativos. O crescimento constante dessas redes constitui para as organizações um novo objeto de estudo, que acarreta diversas possibilidades e oportunidades ao mesmo tempo em que traz inquietude e necessita de atenção. No campo de redes sociais virtuais os detalhes da relação entre as interações sociais e tecnologia, ainda, não são bem compreendidos empiricamente e teoricamente.

As redes sociais virtuais, tanto nas organizações quanto na sociedade, surgem como um fenômeno que tem acarretado mudanças no comportamento e na forma de interação das pessoas. São consideradas elementos dinâmicos, que são influenciados por processos sociais como cooperação, competição e conflito, ruptura e agregação, adaptação e auto-organização.

Discutir as redes como um processo ativo, indica que a análise das redes virtuais não deve ser conduzida