O USO DO JOGO NA INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA DE CRIANÇAS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
Sumário
“A prática de pensar a prática é a melhor maneira de pensar certo.” (Freire)
Na realidade, com todas as transformações que estão ocorrendo no mundo, mais do que nunca é preciso aprender a viver com incerteza. Para tanto, necessitamos desenvolver em ambientes de aprendizagem a autonomia de nossas crianças e também de nossos professores levando-os a aprender a aprender.
Na educação, a autonomia implica a metodologia do aprender a aprender, aprender a pensar, com base nas construções do sujeito que descobre por si mesmo que inventar sem ajuda de terceiros, que auto organiza / reestrutura / reequilibra suas atividades, incorporando o novo em suas estrutura mentais, reestruturando e auto-organizando, assim suas atividades motoras, verbais e mentais.
De acordo com Pedro Demo,
“o que marca a modernidade educativa é a didática do aprender à aprender, ou saber pensar, englobando num só todo a necessidade de apropriação do conhecimento disponível e seu manejo criativo e crítico (...)”
As novas construções de estratégias como os jogos e as atividades lúdicas, fazem com que o professor promova o desenvolvimento sócio-afetivo, motor e cognitivo ao sujeito, e que a práxis pedagógica em sala de aula implica na vivência de parceria e da integração entre a teoria e prática, ação – reflexão – ação. Desta maneira, estaremos sempre no movimento de ir e vir da prática para a teoria e a teoria para a prática. Por tudo que a DIDÁTICA se relaciona com a PEDAGOGIA. A Didática se preocupa com o tipo do sujeito homem que se quer formar, de modo que ele possa vir a ser sujeito de importantes transformações.
Como a Didática se preocupa, sobretudo com o tipo do homem que se forma e se propõe a fazer as ligações em as dimensões sócio-político-social e escolar do fenômeno educacional, o professor não deve ser a única fonte do conhecimento, o aluno deve e pode aprender em múltiplas e