sustentabilidade na escola
Ouvimos muito sobre sustentabilidade, mas enquanto educadores, não temos nos mobilizado para práticas educativas que garantam a continuidade dos aspectos culturais, sociais, econômicos, físicos e ambientais do planeta.
A cultura de sustentabilidade ainda não foi adotada pela maioria da população do nosso país e, como educadores, devemos pensar numa escola que promova esse aprendizado, a fim de se ensinar a importância de atitudes de preservação, para que as gerações futuras não sofram com a destruição ambiental. Precisamos criar a responsabilidade social em nossos alunos, a fim de que sejam autossuficientes no sustento de suas famílias, sem ficarem na dependência de outras pessoas.
Mas ser autossustentável requer alguns importantes requisitos: ser economicamente possível, socialmente justo, culturalmente aceito e ecologicamente correto.
De que adianta ficarmos trabalhando conteúdos escolares, se não damos condições para os alunos se virarem sozinhos, diante das dificuldades da vida? Esse é o novo compromisso social da educação, qualificar para manter boas condições de vida, oportunizar para a dignidade.
Aprender a aproveitar materiais descartáveis é uma forma de enriquecer o conhecimento, além de mostrar que o lixo precisa ser transformado. Não temos mais lixões o suficiente para armazenar tudo que é descartado pelo homem. Além disso, é uma matéria prima sem custo para quem sabe reaproveitá-la.
Com o lixo descartado, pode-se levar para a sala de aula técnicas que estimulem o saber, o aprender, pois o resultado aparece quase que instantaneamente, de forma rápida, e é isso que os alunos gostam. Montar uma mini fábrica de brinquedos é uma boa opção. Os produtos construídos podem ir para o acervo da escola ou serem doados para uma instituição que atende crianças carentes. Comercializá-los levará os alunos a aprenderem que seu trabalho tem valor e que é possível iniciar as primeiras atividades lucrativas, que