O positivismo juridico
4.1 Virtuosismo platônico e socratismo
A principal parte do conjunto de premissas socráticas vem desembocar diretamente no pensamento platônico. Platão, o discípulo mais notável de Sócrates, por meio de seus diálogos que especificamente abordam a questão, desenvolve com acuidade os mesmo pressupostos elementares do pensamento socrático: a virtude é conhecimento, e o vício existe em função da ignorância. Ao raciocínio socrático somam-se as influências egípcia, pitagórica e órfica, que acabam por torna-loum pensamento peculiar.
Toda a preocupação filosófica platônica decorre não de uma virtude direta e efetiva em meio às coisas humanas. Todo o sistema filosófico platônico é decorrência de pressupostos transcendente, quais a alma, a preexistência da alma.. O que há é que Platão, diferentemente da posposta de Sócrates, distancia-se da política e do seio das atividades prático- políticas.
Sócrates via prudência a virtude de caráter fundamental para o alcance da harmonia social. E a prudência estava incorporada a seu método de ensinar e ditar ideias, com vistas à realização de uma educação cidadã.
O que há é que a prudência socrática converte-se em vida teórica. Esta, declarada como o melhor das formas de vida, entre as possíveis e desejáveis formas de vida humana, passou a servir de modelo de felicidade humana.
A ciência só é possível do que é certo, eterno e imutável. Somente as ideias são, para Platão, certas, eternas e imutáveis, tendo-se em vista que tudo o mais que se conhece é incerto, perecível e mutável.
4.2 Virtude e vício: ordem e desordem
Cada parte da alma humana exerce uma função, e estas funções delimitadas, sincronizadas e direcionadas para seus fins são a causa da ordem e da coordenação das atividades humanas.
O virtuosismo platônico tem a ver, portanto, com o domínio das tendências irascíveis e concupiscíveis humanas, tudo com vistas à supremacia da alma racional. Então virtude significa