Caneta é roubada do museu da república
Caneta de ouro cravejada de brilhantes que pertenceu ao ex-presidente da República Afonso Pena foi roubada do Museu da República, localizado no bairro do Catete, no Rio de Janeiro, em plena luz do dia.
O museo estava funcionando como de costume, por volta das 15h de terça-ferira, porém, uma das vitrines do terceiro andar do palacete foi quebrada e o importante objeto foi furtado. Como nenhuma das 23 salas da instituição tem alarme ou câmera de segurança, o ladrão não foi identificado. A caneta era exibido na exposição permanente “A Res Publica Brasileira”.
A diretora do museu e mãe do governador Sérgio Cabral, Magaly de Oliveira Cabral Santos avisou a Polícia Federal assim que percebeu o roubo. A polícia tentará fazer retrato falado de um suspeito que entrou sozinho no museo e demonstrava nervosismo.
O roubo aconteceu no momento em que o guarda que vigiava a sala onde a caneta se encontrava precisou ir para outro cômodo, por causa de visitantes que chegavam ao local. O suspeito teria ficado sozinho com a caneta cravejada de brilhantes durante alguns minutos.
A caneta furtada é importante pois além do valor (por ser de ouro e de brilhante) é um importante patrimonio cultural, que atrai turistas a visitação. Tem como data fabricação a primeira década do século 20. Os três brilhantes em formato de folhas e os contornos de pena de ave selvagem lhe rendeu o título de obra de arte. Na haste lisa, também de ouro, lê-se a inscrição “Dr. A.P. — Lei do Sorteio / Homenagem do Exército ao Dr. A. Pena”. A caneta foi dada ao presidente Afonso Pena pelo Exército brasileiro, em 1908, em agradecimento, na ocasião das leis de pensões do exército, como a Lei do Sorteio, que tornava obrigatório o ensino militar nos colégios secundários.
O Museu da República oferece ao visitante uma visão da história republicana, com fotos, documentos, objetos, mobiliário e obras de arte dos séculos 19 e 20. Um grande parque, teatro, livraria, cineclube,