a universidade que nao queremos
Tomando como base os textos “A universidade que queremos”, “A universidade que não queremos” de Cipriano Luckesi e “Pesquisa e construção de conhecimentos. Metodologia científica no caminho de Habermas” de Pedro Demo, o presente trabalho será abordado assuntos que desrespeitam à educação, precisamente, à forma de como ela é empregada dentro das universidades brasileiras. Questões como a reprodução de conhecimento e a não criação dele, a falta de competência e preocupação em estimular o senso crítico e a criatividade em cada indivíduo que está sendo educado, também serão mencionados neste trabalho.
2 DESENVOLVIMENTO
As universidades têm grande importância na educação, sendo fiéis contribuintes para o desenvolvimento humano e, consequentemente, para o progresso da sociedade. Suas principais funções não são apenas fornecer aos seus alunos um diploma, um emprego e uma remuneração satisfatória ao final do curso, mas sim, devem ser capazes de fornecer novos conhecimentos, fazendo com que seus aprendizes tenham uma opinião formulada e crítica diante da realidade social para que haja um avanço político, econômico e cultural em nosso país.
De uma maneira geral, a função da universidade é preparar o caminho para o futuro. Educar os estudantes a ser criativos para que possam resolver os diversos problemas encontrados no dia a dia. No entanto, isso nem sempre acontece na prática, já que a maioria dos educadores não estão preocupados em estimular o conhecimento de forma ampla e o senso crítico em suas aulas. Somente reproduzem da mesma forma o conhecimento adquirido em sua formação.
Segundo o autor Luckesi, em seu texto “A universidade que não queremos”, os alunos estão cada vez mais preparados a assimilarem ideias e conhecimentos que a eles são transmitidos. Eles aprendem o conteúdo para apenas passar nas atividades avaliativas e acabam esquecendo logo depois, enquanto que a aprendizagem dos mecanismos,