o movimento estudantil e suas implicações
Mais do que isso, estamos diante de políticas de precarização, que buscam favorecer a educação privada em detrimento do direito universal à educação pública, gratuita e de qualidade. Queremos o fim das privatizações que se dão principalmente na forma de terceirização dos serviços na universidade. Lutamos por 10% do PIB para a educação pública já! Lutamos por uma educação crítica, laica e não tecnicista, para todos os grupos e neles democraticamente referenciada.
Já estamos cansados do modelo de educação imposto já há algum tempo. Nós alunos sentimos a precarização na pele. Estamos cansados dessa educação tecnicista voltada ao mercado. Queremos um ensino crítico e humanitário.
Faltam professores, faltam salas e estrutura, e principalmente falta respeito por parte da esfera federal. Queremos 5% do PIB destinado à educação, queremos mais projetos de pesquisa e extensão, mas projetos inclusivos, e não seletivos.
Diante de uma Universidade excludente e exclusiva, lutamos para que a UFES se torne mais acessível, feita de povo e com a cara do povo. Hoje são privilegiados os que ingressam na Universidade, quando todos deveriam ter acesso por direito ao ensino público. Não aceitamos o projeto de educação que está colocado para a universidade. Nós, estudantes, somos reféns das expectativas do mercado. O ensino, a pesquisa e a extensão não estão voltados para a sociedade, que também não se identifica com a universidade uma vez que o acesso é para poucos.
Mais do que isso, estamos diante de políticas de precarização, que buscam favorecer a educação privada em detrimento do direito universal à educação pública, gratuita e de qualidade. Queremos o fim das privatizações que se dão