A representação do índio no livro didático de História
TITULO: Indígenas, o direto ao passado, que dá direito ao presente
INTRODUÇÃO
1.Justificativa:
O presente projeto tem por objetivo levantar a discussão sobre como o livro didático encara um direito reivindicado pelas sociedades indígenas: o direto ao passado, que dá direito ao presente, e à divulgação desse passado no cotidiano de todos os membros da sociedade nacional. O projeto busca, também, ressaltar a diversidade de povos indígenas em suas problemáticas históricas e atuais. O artigo 26-A da Lei n. 11.645 de fevereiro de 2008, tornou-se obrigatório o estudo da história e cultura indígena, com conteúdos que devem ser ministrados em todo currículo escolar. Esta lei afirma que devemos destacar a “luta dos povos indígenas no Brasil”, a “cultura indígena brasileira” e a sua “contribuição na área social, econômica e política” na “formação da sociedade nacional”. Contudo a importância da inclusão da história das sociedades indígenas deve ultrapassar o dever de cumprimento da lei, que é um dever cidadão, ela demonstra um compromisso ético com a tolerância e com o bem viver com as ideias dos outros. Ela é indispensável, tanto para os indígenas, quanto para os que não se consideram como tal. Sendo, então, uma necessidade acreditamos que não precisamos de lei para tal fim. Porém assim como no caso dos afrodescendentes, a instituição de leis não resolve todos os problemas, pois ainda hoje, os povos indígenas enfrentam um cotidiano de discriminação, adversidades e, muitas vezes, situações de violência extrema por parte de grupos que pretendem tomar suas terras. Nesse sentido é de suma importância a abordagem da problemática dos povos indígenas, isso porque é um assunto que diz respeito a todos. Seu estudo nos possibilita pensar e discutir questões essenciais ao mundo contemporâneo e novas perspectivas para o Brasil. Contudo, em um passado recente, os livros didáticos comumente