A inveja nas organizações
A inveja é o desejo por atributos, posses, status, habilidades de outras pessoas. Não é necessariamente ligada a um objeto: sua característica mais típica é a comparação desfavorável do status de uma pessoa em relação à outra, trata-se, portanto de uma negação da visão da Bondade, Beleza e Verdade. Negamos o que é bom para nós e do que dependemos para sermos felizes e nos realizarmos.
Devido à inveja, negamos as virtudes e qualidades dos outros, o que reverte em nosso próprio prejuízo, quando negamos nossas agressões e erros, criando mais obstáculos com os quais procuramos brecar o desenvolvimento, percebemos que ela deriva de um desequilíbrio entre nós e os outros quando entramos em um processo comparativo. Invejar é vivenciar um sentimento em forma de tristeza, de frustração e de mal-estar por nos sentirmos menores do que os outros, por não possuirmos o que o outro possui ou por não sermos o que o outro é.
A inveja é um dos “Sete Pecados Capitais” na tradição católica, ela é considerada um pecado porque a inveja faz com que as pessoas ignorem suas próprias bênçãos e priorizem o status de outra pessoa no lugar do próprio crescimento espiritual. A inveja popularmente é chamada de “olho gordo”. Desde pequenos ouvimos que não devemos contar algo de bom que está para acontecer para as outras pessoas porque elas podem por o “olho gordo” (olho que faz mal, atrapalha, prejudica). Esse “olho gordo” é a inveja das pessoas que, ao saberem que o outro vai conquistar algo de bom e por não terem esse privilégio, acabam invejando e transmitindo vibrações negativas. Muita gente acredita que essas vibrações e essa inveja podem fazer com que aquilo que estava para acontecer não se realize.
Não raramente o sentimento da inveja nasce não só pelo desejo de ter o que a outra pessoa possui, mas sim pela necessidade de ter o mesmo prazer que se acredita que o outro tenha alcançar o mesmo nível de felicidade que o outro conseguiu atingir. Todos os seres