A Felicidade em Santo Agostinho
Beatitude - Verdade
Santo Agostinho coloca o problema da Filosofia na beatitude (que em latim, significa “felicidade”, ou seja, um estágio supremo, a bem aventurança.
Ele vai tentar demonstrar que a beatitudade tem relação com a felicidade e é esta felicidade que gera a sabedoria nenhum homem busca a Filosofia se não for pela felicidade.
No cristianismo não se vai saber só o que é verdadeiro, mas sim vai-se conhecer o que é felicidade. O importante é quem você se torna.
Deus - Alma
Deus é o lugar de si mesmo, ou seja, é o lugar der realização de mim mesmo. O que importa para Santo Agostinho, é a correlação (local de síntese entre a finitude (nós mesmos) e a infinitude (o lugar onde somos nós mesmos, i.e., Deus)).
O que realiza você, na sua finitude, não é o afazer, mas sim quando você realiza a máxima possibilidade de se mesmo. É o que Santo Agostinho chama de endomonia, que já existia enquanto conceito, entre os gregos, mas agora, na Idade Média a hermenêutica é outra.
São grandes pontos do pensamento de Santo Agostinho:
Possibilidade de conhecimento;
O que você se torna;
Razões seminais;
Ênfase na ideia de pecado original;
A questão do livre arbítrio.
Cada um dos pontos acima são desdobramento neutros da obra de Santo Agostinho que, muitas vezes dificilmente coadunados.
A Filosofia é verdadeira quando ela consegue gerar a felicidade integral e esta é o Cristianismo.
Método de Vida
Ele está interessado, não em você saber o que é, mas sim em como algo pode ser incorporado Santo Agostinho vai criar uma Filosofia fulcrada na ideia de salvação, i.e, uma estética de existência, o que para Ingo Ferri será uma soterologia (laica, nos dias de hoje). Seria a criação de métodos que viabilidade a realização da felicidade.
O problema filosófico surge sempre amalgamado. A Felicidade Para Santo Agostinho nós não podemos ser felizes senão tivermos aquilo que queremos, pois um homem não pode ser feliz